Não foi lá estas coisas!
A enfermeira que fez a apresentação (Fabrícia) era muito simpática, muito atenciosa, e falou bastante sobre parto normal e suas vantagens, ela nos incentivou a conversar com o(a) médico(a) sobre as opções para o parto e falou muito também sobre a tendência do hospital em "humanizar" os partos. Mas de que adianta isto?
Como já sabíamos, a maioria das regras do hospital são "engolidas" pelas regras do médico responsável pelo "procedimento" do nascimento.
O médico é quem decide se a doula pode entrar ou não na sala de parto, o médico é quem decide se pode filmar ou não o parto, o médico é quem decide a posição que vai ser adotada pela mãe no estágio de expulsão e por aí vai...
Mas voltando a visita, fomos conhecer a área de pré-parto, que é uma área restrita, composta por alguns quartos, onde o marido não pode entrar (somente mulheres são permitidas). Esta área é bem próxima das salas de parto, que são comuns tanto para parto normal quanto para cesáreas. Em seguida fomos para o berçário. Na Unimed é procedimento de praxe que os bebês sejam levados para o berçario. Somente se a mãe solicitar é que o bebê é deixado com ela no quarto em tempo integral (será que é simples assim mesmo?) E depois fomos conhecer os apartamentos e enfermaria.
Ah, ainda teve a propaganda da que parece ser a única empresa autorizada a filmar os partos dentro do hospital. Assistimos um clipezinho do tipo "melhores momentos" de um parto "normal", onde, para o meu arrepio, aparece um sujeito dando aquela apertada na barriga da mulher para ajudar a expulsar o bebê! Um video frio e sem emoção...
Cada vez mais tenho vontade de tentar um parto em casa!
No ritmo do meu corpo e confiante na minha capacidade, assistida por um profissinal que se coloca no papel de coadjuvante neste ato, onde eu e o meu filho somos os atores principais.
A médica Andrea Campos aguarda, pacientemente, a hora do bebê e da mãe (Foto: Marcelo Min)
1 comentários:
Poxa, Fabi, que situação chata. Olha, eu acho que você pode fazer o parto em casa sem problemas; basta que quem vá fazer seu parto saiba pra onde te levar caso alguma coisa saia errada. Mas pelo que você falou, o hospital é ok; o medo é só que o médico tome decisões por você, certo? E o médico que faria o parto em casa não é o mesmo que faria no hospital? Então a questão toda é saber se você confia no médico ou não.
A única coisa que eu não gostei nesse hospital foi ficar sem marido na sala de pré-parto. Na verdade, isso é comum; tem um hospital considerado super humanizado aqui em Brasília que também funciona assim. Acho que é porque é uma sala coletiva, e alguns maridos joselitos podem atrapalhar as outras. No hospital onde pretendo ter a Emília não existe essa sala; você sai do seu quarto direto pra sala de parto.
E quanto ao berçário: orientei meu marido para acompanhar o bebê desde o nascimento. Você não pode sair correndo atrás da enfermeira gritando: "Me dá meu filho!" Mas ele pode acompanhar pra onde estão levando o bebê e fazer perguntas. Ufa, falei demais!
Enfim, desejo a você tudo de bom nesses últimos dois meses, e tenha fé que vai dar tudo certo!
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