sábado, 31 de outubro de 2009

Betina

Ontem fomos conhecer a Betina! Uma médica de Botucatu que atende também em São Paulo e acompanha parto natural domiciliar e hospitalar.
A parte da conversa para tirar nossas dúvidas não foi nada muito surpreendente, porque como eu tenho lido muito sobre tudo isto, já sabia de boa parte das coisas que ela falou.
Surpreendente mesmo foi ver um video de um parto domiciliar (editado, claro pra ficar mais curto) que mostra todo o processo desde o ínicio das contrações (ainda leves) passando por momentos de relaxamento da mãe e do pai (fizeram até pão durante as quase 24 horas que se passaram até o bebê nascer), até o nascimento.
As imagens da mãe dormindo numa rede, no conforto da sua casa, entre uma contração e outra, é de uma paz, que não dá pra sequer lembrar que ela está prestes a dar a luz.
Entre dormir, acordar, ter contrações, fazer pão, tomar uma ducha pra relaxar a lombar e outras cenas, ela falou de uma coisa que ficou guardada na minha lembrança:

Se você estiver no alto de uma montanha apreciando uma paisagem, você pode ter chegado lá pelos seus próprios esforços, andando, vivenciando e aprendendo com cada etapa daquela experiência ou pode ter chegado de helicóptero. A vista será a mesma! A diferença vai ser o sabor da conquista.

Bom, nem preciso dizer que eu mal conseguia enxergar a tela no computador, né? Devo ter ficado com aquele narigão de Bozo e com os olhos inchados.

Na hora do nascimento, ela se sentou num banquinho baixo para ficar na posição de cócoras e deixou que a natureza fizesse a sua parte. Sem que ninguém dissesse nada, a cada contração ela fazia força e o bebê ia descendo um pouco mais e pudemos ver quando a cabecinha começou a aparecer e finalmente saiu por inteiro! Este foi o momento em que a Betina se aproximou, só para amparar o bebê e colocá-lo na barriga da mãe.
É difícil tentar explicar a emoção dela nesta hora.

Depois ainda vimos o bebê tomando um banhinho de ofurô num balde, era um sossego de dar inveja.

Durante todo o vídeo, fiquei muito emocionada, talvez por finalmente perceber que é isto mesmo que quero pra gente, filho!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Dia de visita

Hoje fomos fazer a tão esperada visita da gestante no hospital da Unimed.
Não foi lá estas coisas!

A enfermeira que fez a apresentação (Fabrícia) era muito simpática, muito atenciosa, e falou bastante sobre parto normal e suas vantagens, ela nos incentivou a conversar com o(a) médico(a) sobre as opções para o parto e falou muito também sobre a tendência do hospital em "humanizar" os partos. Mas de que adianta isto?

Como já sabíamos, a maioria das regras do hospital são "engolidas" pelas regras do médico responsável pelo "procedimento" do nascimento.

O médico é quem decide se a doula pode entrar ou não na sala de parto, o médico é quem decide se pode filmar ou não o parto, o médico é quem decide a posição que vai ser adotada pela mãe no estágio de expulsão e por aí vai...

Mas voltando a visita, fomos conhecer a área de pré-parto, que é uma área restrita, composta por alguns quartos, onde o marido não pode entrar (somente mulheres são permitidas). Esta área é bem próxima das salas de parto, que são comuns tanto para parto normal quanto para cesáreas. Em seguida fomos para o berçário. Na Unimed é procedimento de praxe que os bebês sejam levados para o berçario. Somente se a mãe solicitar é que o bebê é deixado com ela no quarto em tempo integral (será que é simples assim mesmo?) E depois fomos conhecer os apartamentos e enfermaria.

Ah, ainda teve a propaganda da que parece ser a única empresa autorizada a filmar os partos dentro do hospital. Assistimos um clipezinho do tipo "melhores momentos" de um parto "normal", onde, para o meu arrepio, aparece um sujeito dando aquela apertada na barriga da mulher para ajudar a expulsar o bebê! Um video frio e sem emoção...

Cada vez mais tenho vontade de tentar um parto em casa!

No ritmo do meu corpo e confiante na minha capacidade, assistida por um profissinal que se coloca no papel de coadjuvante neste ato, onde eu e o meu filho somos os atores principais.

A médica Andrea Campos aguarda, pacientemente, a hora do bebê e da mãe (Foto: Marcelo Min)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mais uma aula perdida

Comecei a fazer hidroginástica no começo deste mês, mais precisamente dia 01/10, pra melhorar a respiração, movimentar um pouco o corpinho e relaxar um pouco também.

As aulas são todas as terças e quintas às 20:00h. Das 5 aulas que se passaram, já perdi 2!
Uma por causa do trânsito em SP, que nos fez chegar em casa tarde e outra por causa do cursinho na Unimed (este foi justo e válido).

Hoje ficamos em Sorocaba para fazer a tão esperada visita da gestante na maternidade da Unimed, mas advinha? Pela quinta ou sexta vez (já perdi as contas), a visita foi adiada. Desta vez, para a próxima quinta às 18:00h. Ou seja mais um dia sem ir para a Ericsson e mais um dia sem ir para a hidro. :-(

sábado, 17 de outubro de 2009

Novamente as dúvidas...

Hoje tivemos o primeiro encontro com a Carla, a doula que vai acompanhar o nosso parto!

Ela é uma delicadeza de pessoa e trouxe com ela o pequeno Henrique, que é um bebê lindo e tranquilo!

Conversamos muito e ela nos explicou muitas coisas sobre o trabalho da doula, sobre o plano de parto, quais são os procedimentos mais comuns usados nas maternidades e para que servem e quais são os nossos "direitos".
Direitos entre aspas porque estando dentro de um hospital, a instituição tem os seus procedimentos e regras, o médico tem os seus procedimentos e regras e a gestante se transforma apenas em mais uma PACIENTE. Que não tem direito a praticamente nada.

"Nos últimos quarenta anos muitos procedimentos artificiais foram introduzidos, de modo a transformar o nascimento de evento fisiológico natural em um complicado procedimento médico no qual todo tipo de droga é usada, todo tipo de procedimento é aplicado, muitas vezes desnecessariamente e alguns dos quais potencialmente prejudiciais ao bebê e até à mãe.
Está cada vez mais claro que todos os aspectos dos cuidados médicos hospitalares tradicionais no Brasil devem ser revistos e questionados criteriosamente sob a luz do respaldo científico em relação aos possíveis efeitos sobre o bebê e a parturiente."

Entre os itens relacionados ao trabalho de parto e parto que deveriam ser escolha exclusiva da parturiente estão:

Poder escolher os acompanhantes (marido, família, doula, etc), fazer ou não lavagem intestinal, fazer ou não a raspagem dos pelos, fazer ou não episiotomia, ter liberdade para caminhar e mudar de posição durante o trabalho de parto, ter a bolsa rompida espontaneamente, medicamento para alívio da dor somente quando solicitado, poder ingerir alimentos e água ou bebidas leves, uso de ocitocina apenas se houver real necessidade e muitos outros aspectos que podem ser verificados aqui: http://www.amigasdoparto.com.br/plano3.html

Mas como a gente sabe, muitas destas coisas que deveriam ser nossas escolhas, são impostas pelos hospitais.

Diante disto tudo, eu entrei novamente em momentos de reflexão e dúvida: não seria melhor ter o bebê em casa? Longe de toda a burocracia dos hospitais e do desrespeito e despreparo dos médicos de hoje em dia? Confesso que estou um pouco angustiada com tudo isto.

Existem riscos? Poucos para quem teve uma gravidez de baixo risco.
Existem custos? Sim, e altos se pensarmos só nas cifras, mas baixos se pensarmos que seremos tratados com carinho e com respeito e que este momento tão único e tão especial vai ser lembrado pelo zelo e pela dedicação destes profissionais que fazem um trabalho cheio de amor!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chegaram!

Ontem chegaram os móveis que compramos para o seu quarto, Gustavo!
Um dia antes do previsto! Papai ficou em casa para receber e verificar se estava tudo em ordem!

Já o papel de parede que deveria ter chegado uns 15 dias atrás, só chegou na loja ontem, e vamos buscar no sábado. E o instalador disse que só vai poder fazer o serviço a partir de quarta-feira da próxima semana. Mas tudo bem. Não tenho pressa, nem ansiedade.
Ainda! rsrsrs

Ontem também acabou o cursinho de dois dias que eu e o papai fizemos na Unimed em Sorocaba: "Conhecendo o bebê"!
Tivemos varias palestras com profissionais específicos de cada área sobre: interação com o bebê, alimentação, saúde bucal, prevenção de acidentes na infância, a fala do bebê, desenvolvimento e estímulos motores e saúde e vacinação. Eu gostei bastante! De quebra ainda ganhei um CD com músicas infantis, no sorteio de encerramento do curso.

Hoje ficamos sabendo que o Sofia teve uns probleminhas mais sérios do que apenas não pegar o peito e não engordar. Eles tiverem que ir para Bauru e a Sofia ficou internada lá por alguns dias para o tratamento. Fiquei um pouco triste pela Ju e pela Sofia! Mas vamos torcer pra tudo dar certo e ela ficar boa logo, para eles voltarem pra casa!

Você, filho, não para de se mexer. Uma delícia!
Às vezes sinto e vejo seus movimentos pela barriga que se estica toda e às vezes sinto você empurrando os órgãos lá atrás. Aí é meio estranho. Não dói nem nada, mas é uma sensação bem "diferente". No primeiro dia do cursinho que fizemos, eu senti pela primeira vez você soluçando aí dentro! Tão engraçado! E tão gostoso!

O que tem me atormentado mais ultimamente é a tal da azia. Queima e queima bonito! Muitas vezes acompanhada por um refluxo leve.
Eu não gosto de tomar nenhum tipo de remédio, mas hoje não resisti e pedi um antiácido no ambulatório da Ericsson. Aliviou, mas voltou! :-(

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Contrações? Já?

Ontem foi um dia estranho.

Não sei bem ao certo o que eu fiz de diferente na minha rotina para que eu ficasse o dia inteiro, com a sensação de que ia explodir.

Aquela sensação do útero enrijecido que normalmente durava apenas alguns momentos, ontem durou praticamente o dia todo. Depois do almoço fiquei me sentido estufada e não consegui encontrar uma posição confortável para trabalhar.

Será que comi demais no almoço e a briga por espaço causou isto?
Será que isto já é a tal da contração de Braxton?

Além disto, ultimamente acho que ando sofrendo de incontinência urinária. Sempre que faço aquele xixizinho mirrado (o diminutivo não é pra ficar bonitinho no texto, é que sai tão pouco que chega a ser ridículo) ainda sobra um pouco para sair na calcinha. Que saco!

E diante das minhas queixas o papai falou pra eu fazer malinha e ficar pronta, porque ele acha que o rapaizinho vai vir antes da hora prevista. Bonito!

sábado, 3 de outubro de 2009

Um Feliz Aniversário!

Meu 35o aniversário foi mais do que especial.

Sempre achei que organizar festinhas, ao mesmo tempo que dá muito prazer, dá muito trabalho. Mas desta vez, acho que a felicidade foi o ingrediente principal e fiz tudo com tanto carinho, que nem me incomodei com o trabalho. Foi tudo muito simples, com a presença de poucas pessoas, mas todas muito queridas. Pena que algumas estão muito longe e não puderam estar presentes. Outras estavam mais perto, mas também não puderam vir. Seria bacana vê-los aqui também.

Eu preparei dois tipos de canapés e goiabada com queijo (que esqueci de tirar foto):

Encomendei lanche de metro e bolo e fiz uns enfeitinhos de mesa com gominha e balão metalizado, que ficou para a criançada.

Nunca gostei muito da hora do parabéns, mas acho que agora, com você aqui dentro filho, tudo faz mais sentido: esta data foi mesmo muito querida, tenho certeza que ainda terei muitas novas felicidades com você nas nossas vidas e espero ter muitos anos de vida para acompanhar o seu despertar para o mundo!

E aqui estão as pessoinhas queridas que estavam presentes ou melhor que me deram de presente a companhia deles neste dia tão especial.Mas além da companhia deles, nós dois ganhamos alguns presentinhos lindos, filho!

Este arranjo de rosas colombianas e lírios, por exemplo! Presente de Camila e Vinicius para a mamãe.

LINDO!

Eu amo flores e este arranjo além de lindo é muito cheiroso.
Ganhei também algumas blusas lindas para acomodar bem a barriguinha, gel de massagem relaxante, creme, e um DVD sobre shantala.
Você ganhou um par de meias com sola de borracha e um saco de dormir muito fofinho!
Obrigada, obrigada, obrigada!!!
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