Muitas coisas aconteceram desde que a gente deixou a Califórnia para surfar nas ondas de calor do Brasil.
A VIAGEM
Nossa viagem de volta foi bem cansativa, o que já era de se esperar. Em viagens longas, com mudança de fuso, os horários de sono e alimentação ficam totalmente bagunçados e o Gustavo resistiu muito para dormir no voo, no horário que seria a noite na Califórnia. Para complicar, os dois voos estavam lotados, e no segundo trecho, de Dallas para São Paulo, tinha a maior concentração de bebês por metro quadrado que eu já vi dentro de um avião. Ou seja, quando um dormia, o outro chorava, o outro fazia birra, o outro brincava e o Gustavo acordou muitas vezes por causa do barulho e da movimentação.
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Gu, achando que é gente grande, no
assento que foi reservado para ele. |
Chegamos em Guarulhos às 9:00h (3h da manhã, horário da Califórnia) e os dias que se seguiram foram difíceis em termos de horários. O Gu só tinha sono muito tarde (2h, 3h da manhã), independente da hora que ele acordava e da rotina do dia. Mas surpreendentemente isto durou 4 dias apenas. No quinto dia, ele já começou a entrar no horário daqui, acordando por volta de 9h da manhã e dormindo 10h da noite.
Confesso que fiquei impressionada com a capacidade dele de se adaptar. Pensei que seria mais difícil...
A CHEGADA
Quando chegamos, estávamos todos bem cansados, claro. Mas tínhamos muitas malas para desfazer, muitas coisas para guardar, muita correspondência para abrir, compras para fazer (comida para sobreviver dias 23, 24 e 25). E no meio disto tudo, percebemos que o jardim estava quase uma floresta, uma porta estava empenada, o alarme não estava funcionando e o carro estava sem bateria...
Eu percebi também que aqui os nosso olhos precisariam estar beeeeem mais atentos no meu pequeno andarilho. Em pouco tempo explorando o "novo" ambiente, ele se arriscou a subir dois degraus e mais uma vez, para minha total surpresa, ele CONSEGUIU. Claro que eu fiquei na retaguarda, porque ele subiu todo desajeitado, mas ao mesmo tempo achando que é gente. Ele subia um degrau e já ficava em pé na beirinha...perigo total! E como acontece com toda nova habilidade, ele treinou subir e descer os degraus, incontáveis vezes. Agora ele já está craque nisto. Ensiná-lo a descer foi mais complicado, já que ele queria descer como a gente: em pé e de frente. Demorou, mas também já aprendeu. Uma figurinha este meu filhote!
Meus sogros vieram vê-lo no dia em que chegamos, e ele os estranhou. Chorou e demorou para se acalmar. Mas aos poucos foi se acostumando! Depois minha cunhada veio também com o Pedro, primo do Gu, e eles se entenderam de cara. Criança gosta mesmo é de criança, não tem jeito.
AMIGO SECRETO
Enfim descobrimos quem tirou o Gu no amigo secreto promovido pela Renata. Foi o Arthur filho da
Bianca. Até bem pouco tempo atrás, eu não conhecia o blog dela. Mas aí ela foi a VIP da vez no Astronauta e escreveu este
post lindo e emocionante, contando a história dela e eu virei fã! Entrei no blog e li alguns posts, mas diante da minha correria às vesperas de voltar para o Brasil, não li mais a bula da Bia! E quando chego aqui, que grata surpresa, um livro lindo chamado O Peixinho, com diferentes texturas para a criança tocar e explorar que veio junto com um bilhetinho carinhoso dela. Bianca, você acertou em cheio! O Gu adora folhear um livro!!!
Só para lembrar, o Gu tirou o Bento que ganhou um quebra-cabeça de madeira, que a Sarah mostrou
aqui.
FESTA
Dia 28 fomos na festa do primeiro aniversário do Davi, amiguinho do Gu. Ele se divertiu muuuuito no escorregador e no balanço, andou bastante por todo lado e chegou em casa capotado.
ANIVERSÁRIO
Então que chegou o grande dia. O dia do primeiro aniversário do Gustavo.
No dia anterior, eu fiquei lembrando de cada coisa que aconteceu no ano passado, das coisas que fiz, dos lugares onde fui, das contrações, do choro, da dor, da expectativa, das risadas, da felicidade misturada com o medo.
Lembrei dos minutos que antecederam a chegada dele, do momento do nascimento, em que ele praticamente se jogou no mundo sozinho.
Depois lembrei de quando a enfermeira trouxe ele para o quarto, que eu olhei para aquela pessoinha e agradeci.
Agradeci a Deus por me deixar viver aquele momento tão lindo e tão especial.
E este dia 30, não foi diferente. Lembrei de tudo o que passamos neste primeiro ano de vida do meu pimentinha, só coisas boas, só alegrias. Um tombinho aqui, um sustinho lá... coisas que fazem parte da vida, mas que não são nada perto de tantas risadas, sorrisos, descobertas, aprendizado e crescimento.
Ele me faz rir todo dia. Não importa se está sol ou chuva, frio ou calor.
Não importa se o mundo está desorientado. Ele orienta o meu mundo.
E agora, um ano depois do nascimento dele, a minha conversa com Deus não foi nada original.
Afinal, não tenho mais nada para dizer a Ele senão: OBRIGADA!
Não tenho as fotos da festinha ainda.
Eu fiz tudo com muito carinho, decoração, lembrancinha, alguns sanduiches e bolinhos. Ficou tudo lindo, como eu imaginei. A festa estava uma delícia, com pessoas queridas por perto, os amiguinhos do Gu presentes e a nossa família unida!
Para me lembrar deste dia tão gostoso, estes 3 comedores de banana, que estavam nas mesinhas, agora ficam na janela da minha cozinha, olhando pra gente o dia inteiro.