quarta-feira, 30 de março de 2011

Dias longos e corridos

Ainda estou sem faxineira e sem babá.

Marido está de férias da empresa, mas cuidando do Gustavo (ou seja trabalhando muuuito) e quando dá tempo, da casa também.

Eu estou trabalhando de casa (para a empresa), para a casa (as coisas básicas de todo dia e de vez em quando uma faxinada mais punk) e para nós três (refeições, carinho, mamadas, atenção, etc ).

Tá pensando que é moleza? Como diz a querida Adriana "quando são 9 horas da manhã a minha sensação é que o dia já está velho". E olha que às 9h eu nem comecei a trabalhar ainda (naquele que é remunerado).

E estes dias lembrei daquela feira, a UD. Será que ainda existe? Preciso me atualizar sobre utilidades domésticas que facilitem a vida. Ou quem sabe já inventaram mais coisas auto-limpantes e eu nem estou sabendo?
Um cadeirão auto limpante, por exemplo, já ajudaria. Tá bom, vai. Um cadeirão auto limpante que também fizesse a limpeza ao seu redor num raio de uns 3 metros. Hein, já pensou? Economizaria umas boas vassouradas por dia. Fora que as vassouradas são sempre monitoradas de perto pelo mocinho do controle de qualidade. Ele sempre quer ver se a sujeira é sujeira mesmo. E pra isto ele chega bem pertinho, pisa em cima, passa as mãos ligeiramente, o que é suficiente para espatifar tudo. E não contente, depois ainda quer nos ensinar a fazer o serviço direito.
Além de varrer, ele também passa o rodo (com ou sem pano), passa pano no chão com a mão e ainda dá uma de jardineiro ajudando a recolher as podas. Ou seja, arrumei um ajudante de mil e uma utilidades.
Uma amostra da eficácia do tal sujeitinho:



O problema é que além de acumular todas as funções já citadas, ele também tem outra habilidade para a qual tem uma experiência incrível, adquirida em apenas 1 ano e pouco de 'trabalho': sabe fazer uma bagunça e uma sujeira como poucos!
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quinta-feira, 17 de março de 2011

Curtinhas

Bem, como já falei, o papai chegou no último domingo. De cara, o Gu não fez festa, nem estranhou. Ficou na dele, até entender a situação e reconhecer o pai. E desde então, tem sido só alegria!

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Meu home office está vigente desde o dia 03-03 e dia 04 fui em uma agência de babás para entrevistar algumas candidatas. Simpatizei bastante com uma delas. Escolha feita, pedi para que ela começasse após a quarta-feira de cinzas. Alegando uma viagem pré-agendada, ela disse que só poderia começar dia 15. Mas no dia 15 não apareceu e deu uma desculpa qualquer...ou seja fiquei na mão. E desanimei. Semana que vem o Carlos vai sair (ou entrar?) de férias, então vou adiar um pouco a contratação de outra babá.

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Também estou sem uma ajudante de limpeza. E estou ficando meio doida acumulando o trabalho (que por enquanto ainda está tranquilo, graças a Deus), os cuidados com o Gu e a limpeza da casa. Daí que ontem acertei com uma diarista (que foi indicada por uma amiga) pra ela vir hoje. Mas ela também não apareceu!   ----    Será que um banho de sal grosso ajuda?

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O Gustavo começou a fase dos beijinhos! Ele não pode me ver finalizando uma conversa no telefone que já sai distribuindo beijos. Muito fofo!

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Também começou a fase de bater. Bate com a mão (geralmente no rosto de quem o desagrada) e joga as coisas na gente. Um horror! Reprimo sempre, mas ele acha graça! Ainda não sei qual é a receita para uma repreensão eficaz. Aceito pitacos!
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Ele ainda não fala nada, mas é impressionante como entende t-u-d-o!
Bem, pra não ser injusta com ele, ele fala "bô" quando acaba alguma coisa.

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A hora de dormir está bem mais tranquila. Antes ele só dormia no peito ou com muito embalo (e dor nos meus braços e costas). Mas de uns dias pra cá, depois de mamar, ele se estica no meu colo, o que é o sinal pra eu colocá-lo no berço. Então fico cantando ou conversando com ele, até ele dormir. Sem choro e sem manha! Simples assim!
Achei que isto nunca fosse acontecer. Até bem pouco tempo atrás, era, de fato, inimaginável. Todas as vezes que eu tentei fazer isto, enfrentei protestos e choradeira. E de repente, aconteceu! Tô bem feliz!

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Na verdade estou muito feliz com a vida. Tenho um tesourinho em casa! E a cada dia que eu olho pra ele, descubro que ele vale ainda mais do que eu pensava!
Fácil, fácil não é, porque como bem disse a Roberta num comentário para a Paloma, "cansa, a gente não recebe um puto, anda sempre meio descabelada e com os pés ressecados" (no meu caso, por andar descalsa mesmo, já que fico em casa o dia inteiro). Mas ainda assim, eu tô feliz da vida!

sábado, 12 de março de 2011

60 dias

Alguns dias foram tranquilos, outros foram estressantes.
Alguns dias foram cansativos, outros tiramos de letra.
Alguns dias parece que tiveram 30 horas, outros tantos eu queria que durassem mais.

Enfim, amanhã o papai está de volta, filho.
E agora para ficar e te curtir.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Meu palhacinho

Eu sempre gostei muito de carnaval e queria apresentar a parte bonita desta festa para o Gustavo logo cedo.

Ontem como a garoa deu uma trégua, conseguimos ir ao parque para curtir a programação do projeto Domingo na Parque, que apresentou uma dupla bem divertida que cantou marchinhas de carnaval e sambas antigos. Os bonecões de Mairinque (no estilo bonecos de Olinda), fizeram uma participação especial e foram a maior atração entre a criançada.



O Gu foi vestido com fantasia, claro! Fantasia de palhaço que euzinha fiz (que orgulho de mim mesma...rsrsrs)




Ele cochilou no carrinho, depois balançou na rede com o vovô



E depois ainda encontrou as amiguinhas Gaia e Cacá.


Uma manhã gostosa, com boa música e um pouco de diversão.


quarta-feira, 2 de março de 2011

O dia da volta - segundo episódio

Acabou.
O tempo passou e a minha licença acabou.
Uma decisão já tinha sido tomada a algum tempo: não vamos mudar de país.
Passamos pela experiência de viver lá por algum tempo e chegarmos a conclusão que mudar definitivamente, estava fora de cogitação.
Pois bem, restou pensar na minha vida profissional e nas dificuldades de conciliar um trabalho em outra cidade e os cuidados com o Gustavo. E depois de muito pensar, de analisar diversas possibilidades, achei que não haveria solução para o meu caso e que minha vida profissional teria mesmo que ser interrompida.
E então segunda-feira eu vim para São Paulo, pronta para "fazer as malas" e voltar para casa com as poucas tralhas acumuladas no meu gaveteiro, ao longo dos últimos 10 anos.

Mas como esta vidinha é cheia de surpresas, as coisas tomaram outros rumos e a minha conversa com o meu gerente rendeu algumas propostas até então não cogitadas. Propostas que podem tornar viável a minha permanência na empresa, sem ter que fazer nenhuma loucura (como trazer o Gustavo todo dia para SP e colocá-lo numa escola aqui, como algumas pessoas sugeriram).

A proposta que vamos tentar é de eu ficar trabalhando em casa, que pode parecer um sonho, mas exige muito mais dedicação e concentração.
Também dependo de encontrar alguém para cuidar dele no horário comercial e o que me agrada nesta situação, é que eu estarei em casa para supervisionar o trabalho desta pessoa.

Nada mal, né?

Pode não dar certo ou a empresa pode mudar de idéia a qualquer momento.
Mas o que eu tenho a perder?
Nada!!!
Então porque não tentar, não é mesmo?
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