terça-feira, 23 de outubro de 2012

Notícias daqui...

Faz dois meses que o Gu começou a frequentar uma escolinha.
Fez adaptação, chorou (eu chorei também), não queria entrar, depois não queria ficar, não queria desgrudar de mim, etc. Mas depois que ele se acostumou, vejo que foi bom pra todo mundo. Ainda faz uma manhazinha de vez em quando pra entrar, mas depois que entra, fica bem e logo me esquece. Na semana da criança já fez seu primeiro passeio "sozinho" com a escola. Foi para o zoológico e também para a casa da Vó Anezia (que trabalha na escola e também é mãe da dona da escola). Pintou o rosto de homem aranha e ficou feliz da vida.



Tudo muito legal, se não fosse o fato dele ter febre praticamente semana sim, semana não.
Acredito sim que o tempo maluco dos últimos tempos tenha alguma influência nisto. Também acredito que ele possa estar desenvolvendo imunidade contra alguns virus comuns da convivência escolar. Ele não tem nenhum outro sintoma. Só febre. Quando controlamos com antitérmico ele fica bem, animado, come, pede para passear e tudo. De qualquer forma é cansativo.

O vocabulário dele já é bem variado e ele fala quase sem erros, mas sempre tem aquelas palavrinhas que teimam em não sair certas e eu adoro! Estas três são minha preferidas
Pequenininha = pinininha (esta ele já fala certo)
Maracujá  = macalujá
Procurando = pitulando (amo)

***
 
 
Semana passada encerrei um ciclo na minha vida. Depois de 11 anos na mesma empresa, encerrei meu contrato de trabalho. Desde a gravidez do Gustavo esta possibilidade já era muito real. Porém quando acabou minha licença maternidade, pude continuar trabalhando em casa. Agora não tive a mesma oportunidade e não queria deixar meus filhos sozinhos para voltar a trabalhar em outra cidade. Apesar de não ser uma atividade que eu gostasse, fiquei um pouco triste. A vida que eu tenho hoje, começou lá. Minha estabilidade financeira, meu casamento, minha família! Enfim... agora tenho novos planos, novos rumos para seguir. Aos poucos estou conseguindo meu espaço como fotógrafa. E estou bem feliz com esta nova profissão. Quem quiser conhecer meu trabalho e acompanhar novas publicações, é só curtir a página:
 
 
 
***
 
 
Ontem de manhã, enquanto eu arrumava algumas coisas no quarto do Gu, ele passou na porta do quarto da Grazi e falou que estava vendo as mãozinhas dela. Voei pra lá, claro! E quando cheguei lá, não é que a serelepinha estava em pé apoiada na grade? A sorte é que ela ainda não tem força suficiente nas pernas para mantê-las eretas, então não estava a ponto de se jogar do berço. De qualquer forma, ontem mesmo já abaixamos o estrado.
Resuminho dos seis meses:
 
Com 2 meses e meio ela virou de bruços sozinha.
Entre 3 e 4 meses o primeiro dente começou a rasgar a gengiva.
Com 5 meses começou a rastejar
Com 6 meses ficou sentada sozinha (e quase não cai)
Com 6 meses e meio está treinando pra ficar em pé sozinha (apoiada em algo, claro) e não quer saber de comer (já tentei fruta raspadas e legumes cozidos e amassados e nada)
Mas ela não está com cara de quem tá precisando comer ainda, o que vocês acham?
 
 
 
 
 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ele quer casar

De manhã tentei explicar para o Gustavo que hoje é aniversário de casamento do papai e da mamãe, que faz 8 anos que nós casamos, etc, etc. Ele só ouviu.

Agora terminamos de fazer um bolo que está assando e eu falei que vamos todos tomar banho antes do papai chegar e que nós três vamos esperá-lo bem bonitos. Ele, é claro, na fase dos porques, não poderia deixar passar esta oportunidade e lançou a pergunta.

Eu falei de novo, que hoje era nosso aniversário e ele só disse: "meu também, eu já vou casar!"

Enquanto isto, minha corisquinha só se exercitando. E a atividade da vez é:

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quatro meses

Então que antes de completar 4 meses, a Graziela já tem um dente, já rola sozinha (e nem fica com os braços presos debaixo do corpinho) e quando é colocada no balde, não quer saber de dobrar as pernocas para sentar.

Então que aos 2 anos e 7 meses, o Gustavo teve sua primeira gripe forte. Passou o último fim de semana amoado, com febre e dormindo quase o tempo todo. Na semana passada o levei para fazer adaptação na escolinha. Ficou lá quarta, quinta e sexta. Quando perguntei se ele gostou, disse que sim, mas que não quer voltar (?) e nesta semana, não o levei, e mesmo sem falar no assunto, às vezes ele fala que não precisa mais ir. E eu fico me perguntando se esta febre+gripe não teve um fundo psicológico. E mais, fico me perguntando se devo ou não levá-lo de novo...


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SMAM 2012

A Semana Mundial do Aleitamento Materno começou ontem e O Ishtar Sorocaba lançou mais um lindo vídeo para promover a amamentação e comemorar esta semana de eventos!

Assista o vídeo AQUI, comente e compartilhe!


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Silêncio...

Primeiro dia do Gustavo na escolinha.
Adaptação.
Só duas horinhas.
Ninguém me ligou.
Ele deve estar bem.
O que eu faço agora?
Este silêncio é tão estranho.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Três meses

Depois que a Graziela nasceu já ensaiei varios posts, mas sempre acabo não publicando.
Agora vou só escrever algumas pérolas curtinhas que o Gustavo tem falado ultimamente:

Ele viu os potinhos de tinta e lembrou de quando pintou minha barriga ainda grande da gravidez:

-Vamo pintar a barriga de você? (acho uma graça esta confusão com os pronomes)
-Mas agora mamãe não tem mais barrigão. A Graziela já nasceu e a barriga tá pequenininha (cof, cof).
-Porque você não come ela de novo pra ficar com barridão?

***

Ele gosta de ligar a cafeteira quando estou fazendo café. Hoje falei pra ele:

- Espere que vou colocar o copo.
- Isto não é copo, é xícala

***

Ele é louco pelos meus pais que moram em Monte Sião. E dias destes eles vieram pra cá e eu fui na missa com minha mãe. Chegando lá, antes de começar, falei pra ele vamos rezar para o anjinho da guarda (oração que ele já conhece e sempre completa direitinho) e comecei:

- Anjinho da guarda, meu bom amiguinho, me leve sempre....

E ele completou:

- Pra Monte Sião.
(chorei de rir)

***

E ontem nossa caçulinha completou 3 meses.
TRÊS meses gente!!!
:-o

Fico pensando na minha mãe que passou por todas as gostosuras
da maternidade e não tem registro de quase nada. Ainda bem que
hoje em dia é bem mais fácil "congelar" o tempo através das fotos
 e vídeos !

***

Estou vendendo um sling de argolas e um wrap. Ambos aparecem neste post.
Se alguém tiver interesse, me avise, ok?

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Vídeo do Ishtar para o dia das mães

O Ishtar Sorocaba acabou de lançar um vídeo feito com a participação de mães que frequentam ou frequentaram o grupo.

Foi feita a seguinte perguntas às mães: "Se você pudesse voltar no tempo antes de ter o seu primeiro filho,o que diria a si mesma?" e as respostas estão no vídeo.

Assistam nesse link , comentem, enviem e compartilhem em suas redes sociais!

terça-feira, 1 de maio de 2012

O nascimento da Graziela - parte 2

Algum tempo depois a Carla chegou. Ela começou a massagear minha lombar, mas muito diferente do meu primeiro trabalho de parto, desta vez a massagem não aliviava a dor. Instintivamente, eu comecei a rebolar e parece que isto ajudava. Então não parei mais. Rebolava enquanto estava de pé, quando cansava, ficava de quatro apoiada na bola e fazendo movimentos de vai e vem, sempre com a lombar embaixo do chuveio.

Na minha lembrança eu reclamava muito da dor, a cada contração eu reclamava. E a reclamação ora vinha acompanhada de um xingamento, ora de um pedido a Nossa Senhora! A Carla sempre me falava algumas coisas, mas eu quase não conseguia ouvir. Já estava meio em transe e as lembranças são picadas.

Lembro de me sentir muito, mas muito cansada mesmo. Em algum momento pedi para sair do chuveiro e fui para o quarto. Fiquei no chão, no pé da cama, de quatro. Ainda rebolava. Como as massagens não estavam resolvendo, falei para a Carla que eu queria tentar passar por uma contração sozinha. E assim segui até o final.

A dor era realmente intensa, cheguei a vomitar. Lembro de estar colocando tudo pra fora e com o rabo do olho, percebi que alguém tinha chegado no quarto. Quando consegui olhar, vi que era a Kelly. Ainda comentei que o momento não era nada glamuroso, ela só me respondeu: " a gente dá um jeito". Fui para o banheiro de novo.



A parteira chegou à 01:01h.
Ela ouviu o coração da minha filha e disse que estava tudo bem. A bolsa ainda estava intacta. Algum tempo depois, falei que estava com muita vontade de fazer força, por sugestão dela, sentei no vaso! Fiquei algum tempo lá e ela ficou na minha frente, aparando para o caso da Grazi nascer. A noção de tempo nestes momentos fica realmente muito alterada. No meu pensamento, eu tinha ficado muito tempo no vaso. Eu me apoiava na parteira, a abraçava. Ela carinhosamente, retribuia o abraço.


Eu reclamava muito, da dor e do cansaço e perguntava se estava acabando. Ela então me disse que a cabecinha dela já estava ali, que se eu colocasse o dedo, sentiria. Neste momento tive mais uma contração. Esperei passar e coloquei o dedo. Senti a cabeça da minha filha ainda dentro de mim! Foi maravilhoso. Talvez por constatar, eu mesma, que realmente estava acabando.

Ela novamente sugeriu de irmos para o quarto. Sentei no mesmo lugar. No pé da cama.
Eu estava muito cansada. Queria deitar, queria descansar. Mas não conseguia. A única posição que eu conseguia ficar era de quatro. A parteira falou pra eu ficar de cocóras, sustentada pelo meu marido. Tentei, mas achei ruim.


Assumi a posição de quatro que era o que o meu corpo pedia!
Senti um puxo e fiz muita força. Comecei a sentir o tão falado círculo de fogo. Queimava, ardia. A sensação que eu tive, era de que eu iria partir ao meio. No meu plano de parto, eu pedi para ver quando ela estivesse coroando e nesta hora, elas colocaram um espelho para que eu pudesse acompanhar a descida da Grazi.



Olhei, mas mal conseguia enxergar. E o pouco que vi, nao gostei muito. Mesmo assim, ainda olhei mais umas duas vezes. Tive mais um ou dois puxos e no último, a parteira disse que a bolsa ainda não tinha rompido e que ela nasceria dentro da bolsa. Quando senti este último puxo, já não estava mais aguentando e usei toda a energia que me restava para fazer força e expulsá-la de uma vez. E ela nasceu!! À 1:29h da manhã do dia 09-04. Toda empelicada, como elas disseram, envolta na bolsa, protegida!

A parteira a aparou e a "desembrulhou". Ela ficou alguns segundos no chão. Eu não conseguia fazer outra coisa, senão chorar e sorrir. Instintivamente, olhei para trás, para onde a minha mãe estava, no cantinho do quarto, com as mãos unidas, rezando, agradecendo.

A Grazi foi colocada no meu colo. Tão quentinha e ainda molhada e escorregadia.
Sensação única e indescritível.



Não nos desgrudamos mais. Eu a cheirava, a limpava, a aquecia, a beijava. Quis que o mundo parasse naqueles minutos.



Ainda no chão, dei o peito e ela pegou de primeira, com jeito de bebê experiente.

Quando me levaram para a cama, consegui segurar o cordão que ainda estava pulsando.
Pari a placenta quase meia hora depois que a Graziela nasceu e quase uma hora depois o cordão foi cortado pela minha mãe!
Tive uma laceração de segundo grau (envolvendo pele e músculo) e precisei de alguns pontos, mas a aparência geral da região, mesmo com laceração e pontos em nada se compara a aparência de uma episiotomia. A recuperação também foi bem mais rápida: em uma semana já não sentia mais nenhum incomodo ou dor!

A Graziela ficou no meu colo, mamando enquanto a parteira dava os pontos.



Depois fui tomar um banho (devidamente "monitorada" pela parteira) e só então a Grazi foi medida e pesada pela neonatologista: 2890g e 47cm Ela tomou vitamina K via oral, não precisou ser aspirada, não foi esfregada para ser limpa, nada disto. Recebeu apenas carinho e amor!

A neonatologista "avaliando" a minha pequena!


Todos foram embora por volta das 4:00h da manhã.

A noite teria sido perfeita (inclusive eu desejava que ela nascesse durante a madrugada, assim como foi com o Gustavo) não fosse a minha idéia estapafúrdia de ir ao banheiro sozinha. Fiz xixi no vaso e estava me sentindo ótima, então resolvi me lavar no chuveiro em vez de usar papel higiênico. Fiquei só com a blusa do pijama e entrei no chuveiro. Comecei a me lavar e em poucos segundos senti que estava perdendo os sentidos. Chamei pelo Carlos (mas só Deus sabe qual a altura da minha voz neste momento, provavelmente um sussuro) e apaguei. Acordei sentindo a blusa molhada, o cabelo pingando e pensei que tinha sonhado. Não me lembro da minha mãe e do Carlos que a esta altura já estavam comigo no banheiro. Segundo eles, eu disse apenas que bati a cabeça e apesar de muito pálida, parecia meio lúcida, mas não queria levantar do chão. Por algum motivo ainda desconhecido, o Carlos saiu do banheiro e me deixou sozinha com a minha mãe. Desmaiei de novo e minha mãe tentando segurar todo o peso de um corpo largado, gritou pelo Carlos. Quando acordei de novo, ele estava tentando me levantar para me levar para a cama.

Fiquei com um galo enorme na testa e um ralado na bochecha e em resumo, dormi com mais dor na cabeça do que na periquita (e olha que ela estava dolorida, viu...)

Minha mãe dormiu no quarto do Gustavo com ele e nos contou que ao acordar, ainda sem saber de nada, antes de vir para o meu quarto, como ele sempre faz, ele entrou no quarto da Graziela, ficou um bom tempo olhando para as letras na parede (que ele me ajudou a fazer) e que foram colocadas no domingo de manhã e disse "tá bonito"!


Em seguida perguntou "cadê a mamãe?" e só então veio para o meu quarto.
Ele viu a Graziela no carrinho e disse que era um nenê. Eu falei que era a irmãzinha dele, mas ele insistiu que era "um nenê" e que a Graziela estava na minha barriga (que aos olhos de uma criança, deveria estar praticamente do mesmo tamanho que no dia anterior).
No entanto ele pediu para segurá-la!

E assim começou nosso dia:




Como disse a Lia no relato de parto da Margarida, parindo em casa a gente pode sentir a continuidade da vida, já que não existe quebra de rotina. "Não saímos do nosso ninho, não há grandes produções, grandes resguardos. Simplesmente o sol nasce e há mais uma criança em casa".

Bom demais!
Bonito demais!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O nascimento da Graziela - parte 1

Na gravidez do Gustavo descobrimos que não bastava querer, para se ter um parto natural. Era preciso correr atrás! Passamos por varios perrengues e acabei tendo um parto vaginal, inesperadamente assistido por um plantonista que, por sorte minha, não quis fazer uma cesárea, mas me submeteu a todo o pacote de intervenções tradicionais.

Chegamos a cogitar o parto domiciliar, mas na época, a única opção de assistência a este tipo de parto aqui em Sorocaba, não estaria na cidade na DPP.

E depois de passar pela experiência de parir no hospital, tive a certeza de que numa próxima vez, não era aquilo que eu queria pra mim e para o meu bebê.

E assim, desde o início desta gravidez, estava decidido que teríamos nosso bebê em casa!

***

No domingo dia 08, acordei me sentindo diferente. Levantei da cama e senti algo diferente no quadril. Parecia um peso extra. Comentei sobre isto com a minha mãe, que já estava em nossa casa.

Meu primeiro desejo para este parto - que ela estivesse presente no nascimento da neta - começou a se realizar quando ela decidiu vir antes da segunda-feira, como estava previamente planejado.

Brinquei bastante com o Gustavo de manhã e sem ter sentido nenhuma contração, comentei com a minha mãe que o almoço em família que tínhamos planejado, poderia não acontecer. No entanto o dia seguiu normalmente. Fizemos o almoço, meus sogros, cunhados e sobrinho vieram aqui, os meninos brincaram juntos e a tarde, quando todos já tinham ido embora, ficamos eu e minha mãe papeando enquanto eu fazia as minhas unhas (eu sabia que meu encontro com a minha filha estava próximo de acontecer e queria estar bonita para recebê-la). Depois tomei banho e me arrumei porque ela queria ir na igreja, assistir a missa. Como eu não sei os horários, saímos de casa cedo, por volta das 18:00h. O Gustavo ficou em casa com o pai. Chegando lá, descobrimos que a missa só começaria às 19:30h e apesar de ser muito perto da minha casa, decidimos esperar por lá mesmo. Na igreja comecei a ter cólicas muito sutis. E mesmo sendo contrações bem discretas, minha mãe foi perguntar se o padre nos daria uma benção antes da missa começar, porque podia ser que não ficássemos para assistir a missa toda. Achei meio exagerado, mas concordei.
Ela conversou com tanta gente que trabalha na igreja, que em pouco tempo, todos sabiam que havia uma grávida prestes a parir (ainda que eu não acreditasse que seria tão breve assim).

A igreja foi ficando cheia e pouco antes do começo da celebração, o padre veio até nós para me abençoar, abençoar minha barriga e o meu parto.

No decorrer da missa, as contrações deixaram de ser tímidas cólicas, mas ainda estavam muito suaves, espaçadas e irregulares. A celebração foi linda! Me emocionei com músicas que eu adorava, do tempo em que eu fazia preparação para a 1a comunhão! Apesar da evolução das contrações, ficamos até o final. Me fez muito bem aquelas horas que passamos lá!

Chegamos em casa por volta das 21:00h. O Carlos já estava com o Gu no quarto, no processo de dormir. Eu e minha mãe jantamos (comi bem mais do que costumo comer normalmente) e sentamos para ver TV. As contrações estavam ritmadas. Minha casa é um sobrado, e às 21:47h (todos os horários exatos que vou mencionar ficaram registrados no meu celular ou nas mensagens pelo facebook) subi para pegar o carregador do celular que já estava quase sem bateria. Do meu quarto mesmo mandei uma mensagem para a Carla, minha amiga e doula, dizendo "Acho que a brincadeira está começando...". Ela me ligou pra saber mais detalhes e eu disse que ainda estava tranquilo, que não era necessário ela vir naquele momento, que eu só estava avisando, pra ela ficar mais ou menos preparada.

Às 22:12h, pelo facebook, mandei a primeira mensagem para parteira que nos assistiria. Contei que as contrações já tinham começado, mas que ainda dava pra descansar entre elas. Ela perguntou sobre o tampão, eu respondi que ainda não tinha nenhum outro sinal, além das próprias contrações.
Também avisei a Kelly, que viria para registrar tudo em fotos e vídeos.

Voltei para a sala e fiquei por lá mais algum tempo. As contrações começaram a ficar doloridas e resolvi tomar um banho para amenizar a dor e ver se era verdade ou alarme falso..

Quando terminei de subir as escadas, tive uma contração muito forte, me ajoelhei no chão e assim que passou, chamei o meu marido, mas enquanto ele subia a escada, tive outra. Nem esperei ele chegar, e gritei que era pra ele trazer meu celular.

De repente as contrações ficaram muito fortes e muito próximas uma da outra. Adiei o banho e fui escrever para a parteira de novo.  Era 23:35h. Durante a nossa conversa, tive outras contrações fortes e comecei a sangrar muito. Falei pra ela que estava com vontade de ficar no banheiro o tempo todo e que o tampão estava saindo. Às 23:45h ela finalizou dizendo que iria tomar uma ducha, juntar as coisas e sair (detalhe que ela mora em São Paulo). Às 23:48h liguei para a Carla e entre um urro e outro, pedi pra ela vir. Depois falei com a Kelly, que já tinha providenciando um teto para os filhos delas ficarem naquela madrugada.

Logo em seguida entrei no chuveiro. As contrações estavam muito fortes e eu já sentia vontade de fazer força! A dor era muito intensa e a água quente não estava mais resolvendo. Mesmo assim fiquei no chuveiro e o Carlos e minha mãe ficaram comigo no banheiro. Eu achei que estava sangrando bastante e falei pela primeira vez que estava com muito medo de não dar tempo da parteira chegar. Pedi para o Carlos ligar pra ela. Isto foi às 00:06h. Fazia pouco mais de 20 minutos que eu tinha falado com ela pelo facebook, mas as dores estavam tão fortes, o sangramento tão intenso (na minha percepção) e a vontade de fazer força era tanta, que me bateu um certo desespero. Eu não estava preparada para ter um parto desassistido. Pelo telefone falei que eu estava com medo dela não chegar e ela disse que estava saindo!

Continua...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ela chegou!!!

FELICIDADE!

A Graziela nasceu nesta madrugada! 
Logo mais eu volto pra contar tudo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Emoções

Nesta gravidez não fiz chá de bebê.
No entanto, ontem algumas amigas estiveram aqui em casa para um ritual que a gente chama de chá de bençãos, ou despedida da barriga, ou ainda o "Colo".

"O COLO - Chá de Bênçãos é um presente do Ishtar Sorocaba para a grávida cujo parto se aproxima. Nesse delicado momento de (re)virar mãe, as mulheres/famílias voluntárias participantes desse grupo de apoio levam um abraço de acolhimento ao lar do bebê que vai nascer. É uma boa oportunidade para a gestante que está prestes a dar a luz abrir o coração e trazer a tona medos, anseios e expectativas sobre o parto, aliviando assim a ansiedade comum dessa fase final da gestação. O encontro auxilia na preparação emocional para o trabalho de parto levando palavras de encorajamento, dicas de quem passou pela experiência e boas energias."

Chorei bastante. De alegria, de emoção e de gratidão por estas mulheres!




 ***

Hoje, logo cedo ganhei um lindo presente do meu marido. Me pegou de surpresa. Me emocionei de novo.

***

E hoje também foi o último dia da Cida aqui em casa. Ela fez tudo como sempre fez, deixou o Gu dormindo e acabou de ir embora. Quando ele acordar, sei que vai perguntar por ela, como tem feito nos últimos dias.
Ele vai sentir muita falta dela. Claro que eu estarei aqui para suprir esta falta, que ele vai ficar bem comigo, etc, etc, etc. Mas a emoção é muito maior do qualquer razão. E aqui estou eu, aos prantos, por causa de uma mistura de sentimentos, que honestamente, não sei explicar.

domingo, 1 de abril de 2012

Quase lá

A minha hora de conhecer a minha filhota está chegando!
Eu tô bem tranquila, assim como estava no final da gravidez do Gustavo.
Não tenho pressa nem ansiedade.
Estou só esperando pelo momento que ela vai escolher e mentalizando para que tudo aconteça como a gente deseja!

Confesso que, uns dias atrás, cheguei a desejar que ela nascesse logo, porque o calor estava me matando. Mas agora que a temperatura está mais agradável, eu ficaria barriguda por mais um tempão ainda, se fosse necessário.
Porque além de tudo, estou apaixonada pela minha barriga. Tô sempre com cara de cansada e com o cabelo desgrenhado, mas quando me olho no espelho, só consigo ver a minha "redondinha" e ela tá tão linda! Fora que eu adoooro os movimentos da Graziela, que são bem mais intensos que os do Gu quando ele ainda estava na barriga.

***

O Gustavo completou 2 anos e 3 meses e está cada dia mais encantador.
Fala tudo, tá super esperto, adora passear a pé, adora subir numa pedra ornamental de uma flora que tem perto de casa, que ele chama de "cavalo de pedra", chama quebra cabeça de "monta cabeça", adora livros e gibis, especialmente os do Chico Bento, troca o "C" pelo "T" nas palavras, começou a prestar bastante atenção nos desenhos (assistiu Toy Story inteiro, super atento),  anda comendo menos, porque não quer parar de brincar para comer, teve uns episódios de regressão, fazendo xixi na cueca algumas vezes, mesmo depois de um desfralde muito bem sucedido, teve uma laringite, que o deixou bem manhoso, e pra finalizar, está prestes a passar por sua primeira "perda": a babá que cuida dele, desde que ele tinha 1 ano e 3 meses, e de quem ele gosta bastante, está para sair. A gente não queria que acontecesse nenhuma mudança na rotina dele, próximo do nascimento da Graziela, mas neste caso, não temos controle. Vamos ver como será!

Bem, depois de tanto tempo sem escrever aqui, se eu fosse contar tudo o que tem acontecido, ficaria até amanhã escrevendo e como não pretendo perder minha preciosa noite de sono na frente do computador, vou encerrar este post com uma linda foto feita pela Kelly Stein! :-) 

Graziela, dando esta forma linda para a minha barriga e Gustavo

Beijos pra todo mundo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O registro de um parto domiciliar

Na semana passada vivi uma das maiores emoções da minha vida.

http://www.fabiribeiro.com/2012/01/nascimento-da-heloisa.html

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Mãzinha

Depois do sucesso total e absoluto do desfralde (por enquanto apenas diurno), decidimos que era hora dele começar a fazer suas sonecas da tarde no novo quarto, na nova cama.

A primeira experiência não foi de muito sucesso.
Foi em um sábado. Fizemos como todos dias: banho e em seguida o "encaminhamento" para a soneca. Mas ao perceber que estava sendo levado para outro canto, que não era o seu velho conhecido bercinho, ele já começou a resmungar. Eu e o pai conversamos com ele, deitamos junto, fingimos que estávamos dormindo, mas ele ficava alternando suas atividades entre chorar, levantar, acender a luz, apagar, deitar de novo, chorar, abrir a porta, fechar, tentar conversar com a gente, pular no colchão, brincar, etc.  Depois de muuuito tempo, ele se acalmou, deitou e foi se aconchegando perto de mim. Dormiu! Mas acordou rápido. A duração da soneca não chegou nem perto do tempo que ele costuma dormir normalmente.

Mas nós não desistimos. Com persistência e carinho (uns dias mais outros menos, devo confessar), seguimos nesta meta.

Agora, talvez um mês depois do ínicio desta saga, me derreto ao ouví-lo dizer que o antigo quarto e berço (onde ele ainda dorme durante as noites), é agora da "mãzinha" (irmãzinha).

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

I de ?

Demos um quadrinho magnético com letras para o Gustavo de presente de aniversário.
Com nenhuma intenção de alfabetização e sim com intenção de que ele não ficasse tirando todos os imãs da geladeira da nossa amiga Inaê, todas as vezes que vamos lá.

Acontece que mesmo sem grandes pretensões, a gente acaba colocando as letras nos lugares certo, onde além do próprio contorno da letra, também tem a figura de um animal quem começa com aquela determinada letra. E alguns animais ele já conhece.

Hoje eu estava trabalhando e ouvindo a babá brincar com ele:

- B de ?
- "Balea" (baleia)
- M de ?
- "Macaco"
- F de ?
- "Fota" (foca)

- I de ?
- "popotam" (hipopotámo)


Será que gostosura em excesso mata?
Acho que estou correndo risco de vida.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A comemoração

A festinha de dois anos do Gu foi simples como eu gosto.
Além da família, que é pequena, convidei só algumas pessoas que são muito queridas pra mim e que também tem filhos que são amiguinhos do Gu.
Assim, a boa conversa ficou garantida para os adultos e a boa diversão ficou garantida para os pequenos.





O bolo salgado da minha mãe, disfarçado de presentinho.

Torta de limão no copinho, que aprendi a fazer com a Lucia Laureano

Papai e mamãe pra lá de orgulhosos na hora do parabéns!

Ele apagando as velas e a gente babando...

Correr, brincar e se divertir!
Ê vidão!
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