domingo, 20 de fevereiro de 2011

Êxtase

"s.m.
Arrebatamento do espírito; enlevo; contemplação do que é divino, maravilhoso."
Definição do dicionário Priberam

Assim é a maternidade... num momento estou exausta, no outro estou em êxtase.

Até tenho vontade de vir aqui escrever a cada nova gracinha que o Gustavo faz, mas são tantas, tantas, que, sinceramente, prefiro observar, apreciar e guardar na memória do que ficar escrevendo e correr o risco de perder momentos tão únicos, tão engraçados, tão arrebatadores do meu espírito (esta definição é perfeita). Como disse a Lia uma vez, meu filho é um gênio. Todos são.
É maravilhoso observar o desenvolvimento de tantas novas habilidades em tão pouco tempo de vida.

Ele me encanta! Me testa! Me diverte! Me cansa! Me ensina! Me bate (tento não rir porque, sim, é engraçado)!

Eu já escrevi outras vezes sobre o amor, que eu achava impossível amá-lo ainda mais, e as pessoas sempre me advertiam: "vai aumentar!"

E de tempos em tempos, eu vivo aquele sentimento tão clichê de achar que uma hora ou outra, tanto amor não vai caber no coração ou que o coração não vai mais caber dentro do peito.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Testando os limites

Não sei se sou eu que estou sem muita paciência estes últimos dias, mas tem horas que o Gustavo me tira muuito do sério (pra não falar que me irrita, porque soa pesado demais para uma mãe que ama o filho).
*Viu amor? Foi só elogiar que desandou.*


Tá fazendo umas manhinhas tipo chorar (ou melhor fingir que chora) toda hora e por quaquer coisa (por exemplo, estou cortando uma fruta ele chora porque quer tudo imediatamente), na hora da comida, ele quer meter a mão no prato e ainda assim come pouco, quase nada, mas faz uma bagunça sem fim. Tem dias que o meu humor permite e até incentiva isto, mas tem outros que Deus me livre...e nestes dias, eu só quero que ele coma e se não deixo ele fazer o que quer, ele chora ou grita ou sei lá como chamar esta demostração de descontentamento irritante que ele tem ... (Eu só não me preocupo muito com a alimentação porque fruta, ele come muito bem. Devora qualquer uma que eu der). Anda jogando tudo no chão (tá eu sei que isto é normal da idade, mas cansa), joga as coisas em baixo de algum lugar (de propósito) e daí chora porque não consegue pegar... fora algumas noites em que ele acorda e chora e não quer peito, não quer colo (ele dá aquela famosa arcada nas costas e esperneia), não quer ficar deitado, não quer nada... parece que é só sono mesmo, porque ele se vira de um lado, se vira de outro dá uma bitoca do meu peito ensaiando uma mamada e logo ele mesmo percebe que não é isto que ele quer. Parece que ele tem que se ajeitar como fica melhor pra ele e enquanto não consegue, ele chora.

Esta noite foi f*d*... eu tava mal da gripe (cabeça pesada, nariz ruim, calor, frio tudo ao mesmo tempo), ele chorando e eu me arrastando com ele no colo. Fiquei com vontade de colocar ele num envelope da Fedex e mandar pra Califórnia...

Hoje já estou bem melhor (da gripe, não do humor).
Também, com este calor dos infernos que tá fazendo aqui, não tem quem aguente....

pronto, chega....desabafei!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Filho de peixe

Como quase toda criança, o Gustavo é louco por um telefone! Não pode ver um que já leva a mãozinha à orelha e nos olha com aquela carinha sapeca. Isto quando não pega o bendito aparelho e sai puxando o fone pelo fio e derrubando tudo.
Então que hoje fomos dar uma volta numa pracinha logo cedo, enquanto ainda estava fresco e passamos em frente a algo que ele ainda tinha visto: um orelhão (pois é gente, eles ainda existem). Um não, na verdade era um conjunto de três, daqueles que um fica "de costas" para o outro. E com tantas outras coisas para serem vistas (passarinhos, formigas, gente, carros, cachorros, árvores, plantas, etc) ele, num ato meio que automático, olhou para cima e viu o fone no gancho e aquele o fio (ou cabo) prateado grandão, quase ao alcance das mãos dele.
Pra ele deve ter sido a visão do paraíso, tamanha a alegria que ele demostrou!
Apontou para cima e começou com o seu "hã, hã" já habitual.
Eu tentei disfarçar e mostrei os passarinhos, mas não adiantou.
Daí, o levei para o centro da praça, onde tem um coreto com escadas, que são outra coisa muito atraente pra ele. E não é que de lááá do meio da praça, o pimentinha viu os orelhões e apontou na direção deles e se encaminhou sozinho pra lá? Que fixação né?
Tudo bem que pai e mãe trabalham com telefonia, mas tem tantas outras coisas mais legais neste mundo pra ele se interessar. Será que isto é genético? rsrsrsrs....

***

Esta noite eu sonhei que, de repente, ele começou a falar. E ele falava frases inteiras e completamente compreensíveis. Não me lembro o que ele disse, mas lembro que eu fiquei muito espantada!
Na realidade, ele ainda não fala absolutamente nada. Só aponta para o que quer e solta um "hã".
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