quarta-feira, 30 de junho de 2010

Seis meses de amamentação quase exclusiva

Estou muito orgulhosa e feliz.
Hoje meu filhote faz 6 meses.
Foram tantas coisas que aconteceram nesse meio ano. Aliás tantas coisas que aconteceram desde a gestação!


Sobre a amamentação
Quando eu estava grávida, achava que amamentação era uma coisa natural, simples e tranquila. Apesar de ter lido sobre isto, achava que os bicos rachados e as dores passariam longe de mim. É aquele famoso sentimento que quase todo mundo tem de que as coisas ruins só acontecem com os outros, nunca com a gente mesmo. Vi e revi varias vezes as fotos sobre uma boa pega, sobre diferentes posições para amamentar etc. E sonhava com os momentos tranquilos que eu criaria para amamentar o meu filho. Com música suave e pouca luz. Tudo bem idealizado, tipo comercial de televisão.

Mas ainda na maternidade começaram as dificuldades, o Gustavo não pegava o peito e sempre que a gente tentava, ele chorava. Duas enfermeiras tentaram ajudar (ajudar???), mas com uma falta de delicadeza absurda! Seguravam a cabecinha pequena dele com um dedo de cada lado da cabeça, perto dos olhos. Apertavam com brutalidade que achei que ia machucar os olhos dele. Ele chorava. Alegavam que era fome. E afundavam o rostinho dele no meu peito. Horrível. E ele já irritado, chorava ainda mais. Foi então que uma delas disse que teria dar complemento. Tentei argumentar, mas elas me colocaram tanto medo, que me deixaram sem opção. Fiquei triste, mas acabei consentindo. Ficamos no hospital um dia e meio. E neste período ele mamou no peito uma única vez. Chegamos em casa por volta das 17:00h do dia 31/12 e a nossa primeira noite -da passagem de ano - foi péssima. Uma madrugada difícil, que não vamos esquecer. Mesmo com varias tentativas, o Gustavo não conseguia pegar o peito e vê-lo chorando de fome daquele jeito me abalou muito. Chorei tanto quanto ele. Então o Carlos saiu e comprou um tira leite manual, que mais parecia um instrumento de tortura. Não consegui tirar nem uma gota. Frustrada, cansada e triste, concordei em dar NAN e o Carlos foi comprar. Mas ele também não conseguia mamar na mamadeira. Então o Carlos saiu de novo e comprou uma seringa. E foi assim que conseguimos alimentar o Gustavo por dois dias. NAN dado na seringa.
No dia 02/01 fui no banco de leite procurar ajuda e recebi muita atenção, amor e carinho das enfermeiras de lá. E ele finalmente conseguiu pegar o peito.
Então começou uma nova etapa da nossa batalha. Dores e uma sensibilidade infinita no bico do peito. Cheguei a pensar que nunca mais conseguiria tomar banho normalmente, deixando cair água direto no peito, tamanha era a dor. Depois vieram as dores de quando o leite desceu: aquele peito super cheio e duro dificultaram a pega de novo. Eu achava impossível piorar, mas passados alguns dias, a dor ficou mais intensa. Não chegou a rachar, mas a minha sensação era de que estava em carne viva. Entre as mamadas, a dor melhorava e quando o Gustavo dormia, eu tinha medo dele acordar, sentia arrepios quando ele começava a se mexer, porque eu sabia que tudo estava prestes a recomeçar. Isso tudo abalou muito a minha auto confiança e fiquei achando que eu não ia conseguir! Eu sempre tive determinação para amamentar meu filho, mas confesso que em varios momentos quase me deixei levar pelos apelos de dar cada vez mais mamadeira pra ele. Também tive baby blues o que contribuia de forma negativa na amamentação!!
Eu não conseguia entender como alguém tinha prazer em amamentar!! Muitas vezes, no auge da dor, eu apertava a fralda e o bumbum do Gu. Ele nunca chorou por isto, mas quando acabava a mamada, eu me sentia a pior mãe do mundo. Usei tudo o que me indicaram, pomada de lanonina, bico de silicone, sol, etc. Andava pela casa feito índia, sempre com os peitos de fora, primeiro porque diziam que era bom e depois porque não aguentava sentir o tecido encostando na pele. Por tudo isto, durante mais ou menos um mês, dei uma mamadeira de NAN a noite, antes dele dormir. Assim ele dormia mais tempo e eu conseguia descansar um pouco mais e tinha tempo para os bicos se recuperarem. Vez ou outra também dei uma mamadeira durante o dia. Além de tudo, eu estava meio preocupada se o leite estava sustentando o meu filho, se ele estava ganhando peso. E na melhor das intenções, minha mãe sempre recomendava dar a mamadeira mais vezes durante o dia. Um certo dia, eu rezei. Rezei um terço inteiro enquanto amamentava, pedindo a Deus que me ajudasse a aceitar aquela dor. Coincidência ou não, deste dia em diante, as coisas foram melhorando. Aos poucos comecei a me acostumar com a dor ou talvez a pele tenha ficado mais resistente e o meu cansaço também já não era tão intenso, e gradualmente deixei de dar a tal mamadeira noturna. A primeira consulta com a pediatra também foi um baita incentivo, porque diante das reclamações constantes do Gustavo enquanto mamava, eu achava que não tinha leite suficiente e quando vi que ele cresceu e engordou como deveria, fiquei bem mais tranquila e confiante. Bem que dizem que a amamentação depende muito do estado psicológico da mãe. É verdade. Foram muitos altos e baixos neste processo todo e hoje tenho muito orgulho da mulher e mãe que sou.

Foram 6 meses de amamentação quase exclusiva. E hoje tenho convicção de que o "quase" me ajudou muito no processo.
Consegui dar para o meu filho, o meu leite. Acompanhado é claro, de amor, carinho, ternura, afeto e de todos os sentimentos puros e lindos que tenho por ele.
Eu amo ver este pingo de gente pendurado no meu peito, os olhares dele para mim enquanto mama, vê-lo sorrindo com o bico ainda na boca, as mãozinhas dele passeando no meu rosto.
São momentos que eu não vou esquecer nunca mais.

E sei que é próprio dos mamíferos, os filhotes passarem um período da vida só se alimentando na mãe, mas ainda assim, acho isto um lindo e misterioso milagre da natureza.

Falando do meu pequeno.
Meio ano de vida.
É difícil descrever.
Tantos sentimentos. Tanta intensidade. Tanto trabalho. Tanta alegria.
Tanto desenvolvimento em tão pouco tempo.
Já entende, já se expressa, já se irrita, já dá gargalhada.
Já senta sem apoio, já rola, já sustenta o próprio peso nas pernas.
Como pode? São apenas 183 dias de vida!
É impressionante e surpreendente!
É cansativo também, admito.
Mas sobretudo, é maravilhoso.
Um pequeno ser, responsável por um imenso amor.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O dia da volta

Hoje eu e o Gu fomos para São Paulo, para "acertar" o meu futuro profissional.
Oficialmente, minha licença de 180 dias acabou ontem e eu deveria voltar ao trabalho hoje.
Eu não vou voltar a trabalhar, pelo menos por enquanto. Então abri o jogo com o meu gerente e acertamos que vou tirar férias e alguns dias que tenho em banco de horas (total de 2 meses) e vamos tentar uma licença não remunerada (que ainda não sei direito como funciona) de 6 meses. Então se tudo der certo, meu vínculo com a empresa vai até fevereiro do próximo ano. Vamos ver no que vai dar.
Até lá, talvez a gente tenha uma definição sobre mudar definitivamente de país.

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Nosso passeio também rendeu uma situação nova pra mim. Eis que depois de tudo acertado na empresa e de um curto bate papo com os colegas, fui ao shopping para esperar o Carlos para voltarmos juntos para Sorocaba. E então que me deu vontade de ir ao banheiro. Mas como fazer, se eu estava com um bebê no carrinho e ninguém de confiança para ficar com ele enquanto eu entrava na casinha? Segurar não dava. Então empurrei o carrinho até a porta e fiz xixi de porta aberta mesmo. Constragedor? Um pouco. Tudo bem que é banheiro feminino e que todo mundo percebeu o motivo do meu ato, mas mesmo assim, não foi legal. Neste sentido, tenho que tirar o chapéu para o idealizador do fraldário do humilde shopping de Sorocaba. Lá além do espaço pra trocar o bebê, tem também um espaço para amamentar, dois banheiros para crianças (com vasos e pias baixinhos) e um banheiro só para as mamães. E como tem uma funcionária que cuida do lugar, as mães podem ter a sua privacidade na hora de usar o banheiro.
Bem mais digno, né?

domingo, 27 de junho de 2010

E viva São João!

Quando eu era criança eu amava esta época do ano, porque na escola as aulas de educação física se transformavam em ensaios para dançar a quadrilha. Eita coisa boa.

O clima da festa começava muito antes do dia marcado, com a arrecadação das prendas para serem distribuidas nas barracas de pescaria, de tiro ao alvo, etc. Eu ia nos vizinhos pedir prendas e ganhava de tudo um pouco, mas os potes plásticos (na época acho que só existia o famoso tupeware) eram os campeões. A classe que arrecadava mais prendas, sempre ganhava um prêmio, que podia ser um simples passeio pelo parque mais próximo, em dia de aula, o que já era o máximo pra gente!
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Na semana da festa, a minha alegria era ficar experimentando o vestido, que assim como a roupa do meu irmão, era sempre feito pela minha mãe, com o maior capricho. E cá entre nós, a gente era caipira sim, mas caipira de bom gosto!
Ê mãe, quanto carinho.
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As minhas lembranças desta época, são as melhores possíveis.
E sempre que ouço falar de uma festa junina, eu quero ir! Pra reviver um pouco desta alegria.
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O Gustavo nem sabe o que é isto ainda, mas ontem já participou da primeira festinha junina da sua vida. De coletinho xadrez e tudo! E adivinhem? Feito pela vovó!
Não teve quadrilha, nem pescaria, nem vinho quente. Mas teve brincadeira, bandeirinha, música, pipoca, arroz doce e o melhor: amigas queridas com seus bebês felizes e uma mãe babona e emocionada!
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Gu com o amiguinho Davi... ...que tava até de bigodinho!
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Gu, com a amiga Gaia... ...e com a linda Elis

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cinematerna

Depois de muito ensaio, finalmente eu e o Gu estreamos no Cinematerna.
Como o projeto ainda não chegou aqui em Sorocaba, fizemos um passeinho até Campinas, acompanhados da nossa amiga Inaê com seu Davizinho, também estreantes.

O negócio é bacana mesmo.
Não é a toa que a iniciativa tem feito tanto sucesso.
A sala não fica totalmente escura, o som é mais baixo, o ar condicionado é mais fraco e tem trocador dentro da sala. De maneira geral, os bebês ficam tranquilos e para a minha surpresa, o meu filhote se comportou muito bem, obrigada.
Mas eu não fiquei o tempo todo sentadona confortavelmente na poltrona.
Logo que chegamos, ele ficou bem curioso com a tela, com as luzes e com os outros tantos bebês que estavam na sala. Mas depois da euforia inicial, ele teve lá seus momentos de impaciência e tive que assistir partes do filme em pé no corredor lateral. Também tive que dar umas voltinhas fora da sala, mas no geral, valeu muito a pena.

Foi uma experiência bem gostosa que eu espero repetir.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sobre os slings

Desde antes do Gu nascer, eu já era apaixonada por slings, sem nunca nem ter testado um.

Wrap
Pesquisei varios modelos e de cara me apaixonei mesmo pelo wrap, que até mostrei neste post e acabei comprando dois por pura empolgação.

Pois bem, quando o Gu nasceu, tentei usá-lo sem sucesso. Primeiro porque o meu pequeno nasceu em pleno verão e em se tratando de Sorocaba, pode acrescentar uns 2 graus na temperatura normal. Depois porque ele sempre foi muito agitado e não gostava nada daquele mundaréu de pano amarrando seus bracinhos e perninhas saltitantes. E para minha decepção, o wrap foi abandonado temporariamente.

Mas quando ele cresceu um pouquinho e conseguiu sustentar o pescoço, tentei de novo. E aí sim, conseguimos usar e foi uma mão na roda para as nossas andanças dentro de casa e no quintal que ele adora.
Na minha opinião, este modelo tem várias vantagens:
- só no manual tem oito posições diferentes para carregar um bebê e eu descobri mais duas.
- distribui muito bem o peso do bebê, já que, na maioria das posições, o tecido passa pelos dois ombros e pela cintura da mãe.
- é ótimo para o inverno, porque o bebê fica bem protegido e bem quentinho.
- dá total autonomia à mãe, já que se for amarrado corretamente, o bebê fica totalmente seguro, sem precisar de nenhum apoio das mãos.
- pode ser usado por qualquer pessoa da casa, já que é totalmente ajustável.


Mas tem uma desvantagem: é meio chato amarrar e desamarrar, então pra sair na rua, mesmo que o bebê não esteja dentro do sling, é melhor deixar amarrado, o que não te deixa nada elegante (como diz o meu marido, parece roupa de mulher bomba)

Cara a cara
De frente para o mundo (parece um Budinha)

Pouch
Bom, depois do amor a primeira vista pelo wrap, eu descobri o pouch sling. E curiosa que sou, achei um vídeo em inglês mostrando como fazer. Mostrei pra minha mãe (que não fala inglês, mas que sabe costurar) e ela fez um pra mim. Deu um trabalhinho, ela bateu um pouco a cabeça, mas saiu. O resultado foi bom para um primeiro teste. Mas ficou um pouco estreito. E desde então ela está tentando aprimorar. Tentou fazer um de malha que não deu certo e por enquanto estamos assim, continuo usando o estreito mesmo e ela continua tentando fazer um de malha.

A principal vantagem deste modelo é a praticidade. Fácil de colocar, tirar e carregar. Dobrado ele cabe fácil em qualquer cantinho da bolsa, sem contar que ele pode ser usado como forro para deitar bebê na grama, se vc for em um parque por exemplo, pode forrar o cadeira do carrinho do supermercado, pode ser usado para cobrir o bebê enquanto ele mama, etc.

Quando tinha 3 meses ainda dava pra ficar deitado, agora só sentado.

Argolas
E por último veio o sling de argola. Como eu tinha dois wraps, eu troquei um com a Rê. E finalmente eu entendi porque este modelo é tão usado. O fato de poder ajustar o pano em volta do bebê, de acordo com a necessidade, é ótimo. Eu adorei. Sem falar no mega bolso que fica na faixa, onde dá pra colocar de tudo um pouco. Quase dá pra dispensar a bolsinha do bebê.
Assim como o puch, é muito prático de usar, mas não tão compacto para guardar. Mas também não é tão desajeitado de ficar usando sem o bebê estar dentro.

Minha bolinha
Em resumo, acho que cada um tem sua hora de ser usado.
Eu adoro todos e eu não fico sem os meus.

domingo, 20 de junho de 2010

Programão de domingo!

Aproveitando a onda de noites mal dormidas do meu filhote e o dia lindo que está fazendo hoje, resolvi fazer um programinha diferente.
Quem sabe o problema da falta de sono noturno dele, é o excesso de energia não gasta durante o dia, né?

Então qual seria o programão de domingo?
Que mané jogo que nada!
Programa bom mesmo foi a estréia do Gustavo no zoológico.
Sorocaba tem um zoológico pequeno mas muito lindo e bem cuidado. Eu não imaginei que o meu filhote fosse prestar atenção nos bichos, mas resolvi ir lá, porque o lugar é muito arborizado e ele adora ver árvores.

Fomos sozinhos, já que o papai ainda está se recuperando da gripe.
E para entrar no clima, ele foi "a caráter": com um body cheio de mamães e bebês do mundo animal. E um chapeuzinho cata-ovo, que também tem uns bichinhos lindos.


Durante a manhã, ele normalmente tira uma sonequinha ou duas e quando chegamos no zoo, ele estava dormindo. Fiquei com pena de tirá-lo do carro, mas como eu estava firme no meu propósito, peguei o sling (o meu novo sling de argola que troquei com a ), coloquei o Gu dentro (que acordou, mas nem reclamou) e lá fomos nós.

Logo na entrada, ele já ficou quietinho observando o movimento das folhas nas árvores. O balancinho do meu caminhar acho que também o agrada.

E eis que chegamos na área dos animais!
Gente, não dá pra descrever a minha surpresa e a minha alegria ao ver que ele prestou atenção sim aos bichos!!! Especialmente os macacos que ficavam fazendo suas macaquices o tempo todo, pendurados nas cordas, perdurados nas grades, colocando as mãos para fora e olhando pra gente com aquelas caras de pidão. Mas não foi só com os macacos que ele se encantou. Basicamente, ele gostou de todos os bichos que não estavam dormindo (pensando bem, não tem graça nenhuma mesmo ver o leão, por exemplo, dormindo, né?).

Emas, pavão, araras, lontra, avestruz, canguru, pelicano, são alguns dos bichos que ele ficou olhando um tempão. O elefante, apesar do tamanho, não o atraiu muito.

Enfim, ficamos por lá mais ou menos 2 horas e o Gustavo A-M-O-U! Não reclamou de sono, não reclamou de fome, não reclamou de nada.



Na volta, ele tirou sua merecida sonequinha.


E a nossa programação de domingo, ainda vai ter mais eventos.
E mais uma vez, não estou falando do jogo.
Descobri agora a pouco que o Palavra Cantada vai se apresentar hoje na festa junina de Votorantim, que fica aqui do ladinho. Tinha como ser mais propício?
E depois disto tudo só me resta esperar que ele tenha uma boa noite de sono... e eu também!

sábado, 19 de junho de 2010

Novo apelido

Antes era sireninha.
Agora, em clima de copa, passamos a chamar o Gu, de vuvuzelinha.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fim do aleitamento? Não mesmo!

Estamos chegando perto de um marco na vida do Gustavo: o marco dos 6 meses de vida.

E com isto, começo a pensar em como vai ser a introdução de outros alimentos na "dieta" do meu filho. Será que ele vai gostar? Será que vai dar trabalho para comer? Será que vai ser curioso com os novos sabores?
Mas outro dia fiquei pensando, porque o ideal é começar com outros alimentos aos 6 meses e não aos 4 ou aos 8.

Existem varias linhas de pensamento a respeito disto, todas levando em conta que é aos 6 meses, EM MÉDIA, que os bebês:

- aumentam sua necessidade calórica,
- alcançam a maturidade do sistema digestivo,
- tem capacidade de mastigar e não somente sugar,
- são surpreendidos com o nascimento dos primeiros dentes,
- e até mesmo que começam a sentar sozinhos, já que nesta postura é mais fácil engolir sem voltar.

Não sei o que é mito ou verdade nisto tudo, mas sei que nenhum bebê é igual a outro e suas capacidades, necessidades e vontades, também são muito diferentes.

Sendo assim acho importante registrar que a partir dos 6 meses, outros alimentos são introduzidos para complementar o aleitamento materno e não o contrário.
Aqui em casa, o leite materno vai continuar sendo o principal alimento por um bom tempo ainda.

Muitas vezes a ansiedade da mãe para ver o seu bebê comendo é tanta, que no dia que o bebê completa 6 meses, ela prepara um belo pratão de uma papinha qualquer e espera que o seu filho coma aquilo tudo como se fosse um manjar dos deuses. Tipo aquela ilusão que a gente tem quando é adoscelente, de que quando fizer 18 anos, a vida vai mudar, sabe?

Já que sabemos que as coisas não são bem assim, vou listar algumas coisas interessantes que tenho lido sobre a introdução de novos alimentos:

Consistência
Temos que pensar que estamos espessando a alimentação, saindo de uma textura líquida, para uma pasta que deva ter uma consistência de purê. Não é legal bater no liquidificador ou passar no processador, porque a idéia não é entrar com sopinhas e caldos tão ralos quanto leite. O ideal seria amassar ou raspar. Às vezes quando tem pedacinhos, tem criança que tem nauseas e vomita, por isso vale a pena usar a peneira, que é melhor do que o liquidificador. Assim o alimento vai ficar pastoso, mas não quase líquido o que estimula a mastigação (mesmo sem dentes).

Sabores
Depois de meses acostumado ao leite, é provável que o sabor adocicado das frutas seja mais bem aceito e é por isto que a indicação é iniciar com frutas raspadas que devem entrar no lugar de uma mamada ou outra, de preferência no começo ou meio da manhã e meio da tarde. Como o sistema digestivo do bebê ainda está se acostumando, é bom não exagerar na dose e começar com frutas mais suaves, como maçã, banana, mamão ou pêra.

O intervalo para iniciar com as papas salgadas, fica a critério de cada mãe. Mas assim como as frutas, devem ser introduzidas aos poucos. E a tendência é que o bebê demore mais para apreciar o gostinho e a consistência das papas salgadas e que faça muita cara feia até gostar. O segredo neste caso é a repetição e paciência.

E para terminar, é bom lembrar:

A fase de introdução de alimentos, é novidade para o bebê e comer não vai passar de uma brincadeira para ele. As cores nos alimentos, a textura, a forma em que é apresentado, tudo é instigante. Ele vai pegar a comida, pode colocar na boca, cuspir na mão, olhar e botar na boca de novo, e tudo isso faz parte do processo, que não é um processo nem requintado nem limpinho.
Então, só me resta desejar boa sorte para quem, como eu, vai entrar neste período engraçado, gostoso e sujinho das papinhas.

Referências: Blog do Cacá e site Babycenter

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Virose ou sei lá o que

Nem me recuperei da gripe direito e ontem tive um dia de rainha. Passei o dia no trono com vômito e diarréia. Foi horrível.
Senti muito frio e um cansaço que há muito tempo eu não sentia. Eu só queria ficar deitada. Meu corpo só pedia cama.
E como se isto não bastasse, o meu marido também estava com gripe e febre.

Meus pais vieram para o batizado do Gustavo no domingo. Eles ficaram aqui na segunda porque a gente tinha que ir na Polícia Federal para retirar nossos passaportes e era pra eles terem ido embora na segunda - eu ainda estava bem a esta altura do campeonato-
A sorte foi que eu convenci meu pai a ficar em Sorocaba para assistir o jogo do Brasil aqui em casa. E eles ficaram, graças a Deus. Porque o negócio começou a desandar na madrugada de segunda para terça.
Ontem minha mãe fez tudo pra mim.
Eu mal conseguia abrir os olhos para amamentar o meu pequeno.
Não desejo isto pra ninguém, especialmente se a pessoa tiver um serzinho que depende tanto dela.

Meus pais tiveram que ir embora ontem mesmo, mas curiosamente, esta noite o Gustavo não deu trabalho nenhum e hoje acordei bem melhor, graças a Deus. Só estou meio fraca porque ontem não comi nada, só tomei soro em casa e hoje só comi uma pera de manhã.
Agora vou tentar almoçar um arroz com batata e tomara que o estômago aceite!

domingo, 13 de junho de 2010

Batizado

Hoje foi o batizado do Gustavo.
Vovôs e vovós presentes. O priminho Pedro também foi.
Tia Carla e tio Jean, agora são também madrinha e padrinho dele.
Só faltou o tio Fabio e a priminha Livia!


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Tá nascendo!!!

Mais uma noite de pouco descanso.
Mas como eu já estou melhor da gripe, a maratona não foi tão cansativa.
E também depois da terceira vez que ele acordou, eu mudei de tática e resolvi dormir (esta foi a piada do dia) por lá mesmo. Juntei o berço com a cama que fica no quarto dele e fiz uma tentativa de cama compartilhada.
E gostei.
Ele resmungava e eu só estivaca o braço pra ele segurar a minha mão. Nem dava tempo dele acordar de verdade. Mas também não dava tempo de eu dormir de verdade.

E hoje de manhã, acho que descobri o porque deste comportamento noturno alterado. Gente, o primeiro dente dele tá nascendo!!! :-)
E eu, insensível, achando que era manha gratuita do pequeno.

Ai minha nossa senhora das mães culpadas...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Fraquezas

Depois de passar um dia com gripe, moleza no corpo, olhos pesados e tudo mais que uma gripe dá direito, eu tive uma noite que também não foi das melhores.

O Gustavo acordou lá pela meia noite e meia e como de costume fui para o quarto dele e amamentei. Acontece que ele não dormiu durante a mamada, o que eventualmente acontece. Eu deitei com ele na cama e ficamos lá como sempre faço quando ele não dorme de imediato. Acho que cochilei em alguns momentos e talvez ele também tenha cochilado. Porém ele se mexia toda hora e sempre que eu olhava pra ele, ele tava lá com os olhos muito mais abertos do que eu gostaria. E o tempo foi passando e o meu cansaço foi batendo. Mas eu tava aguentando.
Até que ele ligou a sireninha (é assim que a gente chama, quando o resmungo é contínuo, daqueles que entra no cerébro e quase serve de instrumento de tortura). Aí eu fiquei meio desorientada. Olhei no relógio (vício que eu consegui largar depois do primeiro mês de vida dele), eram quatro horas da manhã. Esperei mais meia hora pra ver se ele dormia e tentei de tudo, ninei em pé, ninei deitada, dei o peito, cantei, conversei e nada. Cansei.

Num misto de tristeza e cansaço, entreguei o pequeno para o pai.
Sempre cuidei dele sozinha nas madrugadas, já que quem está de licença sou eu e não o pai, o que não quer dizer que eu fico na boa o dia inteiro (não mesmo). Mas esta noite, não deu.
Fraquejei.
E chorei.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

...

Tô gripada
Tô cansada
Quero colo

Gu, seja bonzinho com a mamãe hoje.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A tosse e a burocracia

Gustavo continua com tosse, mas já está melhorando. Agora não tá mais seca e acho que o catarro começou a ser expelido. Estamos dando dois xaropes que a pediatra indicou e continuo colocando a fralda úmida e também descobrimos que o climatizador que temos pode ser ligado nas funções aquecedor e umidificador ao mesmo tempo.
E além do tratamento, ainda tem a minha cabecinha cheia, transbordando de pensamentos positivos, o que eu acredito ser um aliado indispensável.

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Hoje o dia foi estressante.
Tínhamos atividades burocráticas para resolver: renovar o meu passaporte e requerer o do Gustavo. Meus pais e meu irmão também renovaram os deles. O primeiro a ser atendido foi o meu irmão, tudo certo. Depois minha mãe, faltou o número da certidão de casamento, já que ela mudou o nome quando casou. Depois fui eu, faltou.... faltou....sei lá o que faltou.
Nas últimas eleições eu não votei, mas justifiquei o voto e levei o comprovante. Porém, o funcionário que me atendeu, que por acaso era xará do meu filho (nem todo Gustavo é gente boa), tirou da manga que a justificativa não era válida. Que eu tinha que ir no cartório eleitoral e pedir uma Certidão de Quitação Eleitoral.

Veja bem, no site da polícia federal está escrito assim:

"Documentação para Passaporte Comum
2.0 - Título de Eleitor e comprovantes de que votou na última eleição (dos dois turnos, se houve). Na falta dos comprovantes, declaração da Justiça Eleitoral de que está quite com as obrigações eleitorais, ou justificativa eleitoral".

Será que eu sou tão ignorante a ponto de não saber que existe outro tipo de jutificativa eleitoral e esta sim seria a aceitável?
Enfim, fui lá, peguei a tal certidão e voltei na PF. O Gustavo (o que não foi gente boa) estava de saída e outro funcionário me disse para eu deixar o meu Gustavo com alguém e voltar a tarde e quando desse eles me atenderiam...
A tarde voltei lá (com o meu Gustavo) e ficamos lá, esperando a boa vontade daqueles que são pagos com o nosso dinheiro.
Vou dizer, não foi nada fácil ser polida quando a minha vontade era de chutar o pau da barraca. E apesar de serem "meus funcionários", eles são da polícia e como se isto não bastasse, criar encrenca com serviço público é dar mil passos para longe do seu objetivo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ah este tempo...

O Gustavo está fazendo sua estréia no mundo do nariz escorrendo / nariz entupido. E desde ontem também está com uma tossezinha que agora não é mais só para fazer charme.
Esta noite por causa do nariz um pouco entupido, eu percebi que ele respirou algum tempo pela boca, o que piora a tosse, já que resseca a garganta.
Aí vem o dilema, por causa do frio, a gente deixa o aquecedor ligado no quarto.
Mas isto aliado ao tempo que já está seco, não piora a qualidade do ar que ele respira?

Por via das dúvidas coloquei uma fralda úmida na beira do berço.

Será que estou fazendo certo?

Help!!!!Cadê o manual?!?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Que mimo



Feito aqui
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