sábado, 30 de janeiro de 2010

Primeiro mesversário

Hoje faz um mês que eu senti pela primeira vez o corpinho do meu filhote em contato com a minha pele, que pude mexer nos seus pezinhos e mãozinhas e que pude ouvir pela primeira vez seu chorinho inconfundível.

Hoje faz um mês que estou aprendendo a ser mãe.

Neste tempo, minha vida mudou bastante. Já não posso mais vivê-la centrada em mim mesma, porque agora tenho um pequeno ser precisa da minha constante atenção, amor e carinho.
Foi um mês de descobertas, de aprendizagem, de conhecimento e conquistas. Também foi um mês de angústias, ansiedade, dificuldades e de cansaço. Mas sobretudo, foi um tempo de imenso amor e afeto.
Ser mãe não é uma tarefa fácil, mas os momentos de felicidade e prazer com o meu filho, superam qualquer dificuldade.
E dou graças a Deus por ter um bebê saudável e feliz.

Adoro quando ele fica me olhando seus olhos grandes e lindos
Quando ele abre "aquele" sorriso depois de mamar e quando conversamos com ele.
Quando ele se acalma só de ouvir a minha voz ou por reconhecer o meu colo.
Adoro o cheiro dele.
Adoro a pele dele.
Adoro tudo nele....

Hoje celebro o primeiro mês de vida do meu pequeno, o grande amor da minha vida!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Hora da dor

Já ouvi um monte de mães dizerem que amamentar é um momento de prazer!
Fico pensando se algum dia vou alcançar este estado de graça!

Os bicos dos meus peitos doem muito quando amamento.
Acho que estou até meio traumatizada, porque quando meu filho está dormindo e vejo que ele está acordando, me dá um frio na barriga.

Os bicos não estão rachados, só que eles ficam esfolados após cada mamada.
Dizem que em média, os bebês mamam meia hora. O Gu mama uma hora em cada peito e às vezes ainda tenho a impressão que ele queria mais.

Diferente da teoria de quando eu estava grávida onde eu idealizava tudo, estou vendo que a realidade é diferente.
As mais entendidas dizem que quanto mais o bebê suga, mais leite a gente produz. Mas estou chegando a conclusão que existem sim mães que produzem mais leite e outra que produzem menos. :-(

domingo, 24 de janeiro de 2010

Gostosura

Eu não me canso de olhar para esta pessoinha!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Nosso primeiro dia sozinhos

Minha mãe ficou aqui em casa até a semana passada. Mãe é mãe né?
Além de me ajudar muito com o Gustavo, sempre me incentivando, sempre vendo as coisas pelo lado positivo, ela me ajudou muito também com as coisas da casa.

Na quarta feira ela foi embora e ficamos só nós três: eu, o Carlos e o Gu.
Não sei se o Gustavo sentiu a falta dela ou o que, mas o fato é que o padrão de sono que ele estava tendo até então, mudou muito. Muitas vezes ele demora muito mais para dormir e dorme por períodos mais curtos.

Acho que pelo menos estou aprendendo a identificar o chorinho de sono. Incrível como desde muito cedo os bebês brigam com o sono. Parece que querem aproveitar o maior tempo possível no colo e no peito.

Bem mas hoje foi o primeiro dia que ficamos só eu e ele.

A noite foi tudo normal, ele acordou às 2:50h, mamou nos dois peitos e ainda tomou um pouco de complemento. Só dormiu de novo às 4:50h. Acordou de novo às 8:05h, mamou meia hora e depois disto ficou dando cochiladas curtas (de meia hora mais ou menos) até 11:00h.

Resolvi dar um banho nele pra ver se ele relaxava e dormia melhor.

Até ontem eu sempre tinha a ajuda de alguém. Mas resolvi me aventurar sozinha!
Deixei ele no berço e preparei tudo. Banheira, roupa, toalha, fralda. Tudo a mão.
Quando eu tirei a roupinha dele, ele estava chorando muito, então resolvi dar o peito pra ele se acalmar e depois dar o banho. Enrolei a roupa usada no corpinho dele e de pé mesmo, coloquei ele pra mamar.

Foi quando ele me deu seu primeiro presentinho. Encheu a roupa de cocô, que não suportou o volume e por isto caiu um pouco no chão também. Limpei com a própria roupa e logo coloquei ele na banheira. Ele se comportou muito bem no banho, como de costume. Não chorou e ficou bem relaxadinho. Quando tirei ele da água, ele deu a choradinha básica de sempre, mas logo parou. Quando coloquei ele no trocador, ainda com a toalha de banho e com a toalha fralda, ele me deu o segundo presentinho. Mais um monte de coco!

Como eu já tinha jogado fora a água da banheira, limpei com as partes limpas da toalha fralda e coloquei logo a fralda descartável pra não correr o risco de ser presenteada novamente! rsrsrs

Ó a situação:

Obrigada!

Renata, Lia, Mãe do Pitoco, Paloma, Paula e Fêr, Lu, Marina e Roberta, obrigada pelas mensagens e pelo carinho!

Lia, parabéns pela Emília!!!! Felicidades! Agora vamos trocar experiências sobre o pós parto e sobre os hábitos dos nossos bebezinhos (quando eles deixarem, claro)!

Paloma!!! Parabéns pelo Horácinho!!! Que feliz onda fértil anda rondando por aí, hein?

Paula e Fer, parabéns pelo Eduardo!!! A dica de ouro de uma mãe recém graduada: ouça a voz da experiência: aproveite a gravidez e durma muito mesmo!

Beijos a todas

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nossa experiência de parto - Parte 2

Entramos pela emergência do hospital.

Tinha uma moça na recepção fazendo o cadastro de outro paciente e o meu marido ficou em pé na frente dela, pra tentar agilizar o processo.

Ela começou a enchê-lo de perguntas sem muito propósito e ele disse que eu estava em trabalho de parto. Foi quando a Carla foi perguntar se não dava pra eu ir para a avaliação com a enfermeira obstetra, enquanto ele fazia a parte burocrática. Em alguns minutos apareceu um moço com uma cadeira de rodas pra me levar. Eu não precisava de uma cadeira de rodas e perguntei se aquilo era mesmo necessário. Ele foi curto e grosso: SIM. Sentei né? Fazer o que? Fui levada para uma das salas de pré-parto e a Carla foi junto, ainda bem - acho que corredor de hospital é meio sombrio... Chegando lá, a enfermeira fechou a porta (nesta sala ela não deixou que a Carla entrasse) e me pediu para deitar (que péssima idéia) e também começou a fazer um monte de perguntas enquanto eu me contorcia na maca. Até qual é a minha religião, eu lembro dela ter perguntado. Só depois desta bateria de perguntas, ela veio me examinar.

Neste momento lembrei da Carla me dizendo que se o exame de toque detectasse uma dilatação ainda pequena, que não era pra eu desanimar, que era pra eu me manter forte e pensar no bem do Gustavo.

Qual não foi a minha surpresa quando ela disse: "você está indo muito bem, já está com 8cm de dilatação". Mas mais surpresa ficou ela quando eu disse que queria um parto normal e se possível sem intervenções. E ela perguntou olhando pra mim como se eu fosse um E.T.: "mas nem anestesia??"

Mas mesmo diante dos meus apelos, ela disse que TINHA que fazer a tricotomia, porque a episiotomia é de praxe. Olha que absurdo. Eu insisti dizendo que já tinha conversado sobre tudo isto com o Dr Sergio e que tínhamos um acordo. Mas foi em vão....

Mas o pior ainda estava por vir. Ela ligou para o celular do Dr Sergio e ele não atendeu. Fez mais umas duas ou três tentativas e as ligações começaram a cair na caixa postal. A esta altura do cameonato, meu marido já tinha chegado e a Carla já tinha entrado na sala. Então todo mundo começou a tentar tanto para o celular quanto para a casa dele. E nada...

Depois de uns 20 minutos tentando, a enfermeira disse que não dava mais pra esperar e me perguntou se ela podia chamar o plantonista. Fiquei tão perdida aquela situação que as contrações simplesmente pararam. Fiquei sei lá quanto tempo sem ter nenhumazinha. A enfermeira tentou me consolar dizendo que o plantonista não era um cesarista, mas a minha frustração era grande naquele momento. Fiquei tanto tempo tentando encontrar um profissional com quem eu pudesse ter meu filho do jeito que eu queria e na hora H eu teria que contar com a ajuda de um médico que eu não conhecia...

Diante desta situação, olhei pra enfermeira e falei com um sorrisinho amarelo "que opção eu tenho?" Falei que ela podia chamar o plantonista. O Carlos teve que ir novamente na recepção porque somente depois que o médico diz que está a caminho é que a internação pode ser feita.

Não tenho idéia de quanto tempo demorou para ele chegar (nesta situação um minuto dura muuuito mais que 60 segundos...), mas demorou muito pra eu voltar a sentir uma contração. Quando ele chegou, veio me examinar. Era um senhor já de uns 70 anos, sério e de poucas palavras. Praticamente não dirigiu uma palavra a mim. Falava com a enfermeira como se eu não estivesse ali. Fez o exame de toque e constatou a dilatação que e enfermeira tinha falado. Comentou que a bolsa estava intacta, mas menos de 10 segundos depois a bolsa rompeu. Tenho que registrar que sentir aquele monte de água quentinha saindo foi maravilhosa. Quando a Carla entrou na sala e eu falei que bolsa tinha rompido, ela mais uma vez me encheu com palavras carinhosas de estímulo. Fui levada para o centro cirúrgico. A Carla foi colocar as roupas que eles exigem mesmo para um parto normal (touca, máscara e avental) e eu fui preparada para os procedimentos "de praxe"! O médico espalhou iodo por toda a vulva e pernas e a enfermeira colocou o tão indesejado soro na minha veia. No momento que ela liberou o soro, comecei a sentir dores muuuito mais intensas do que qualquer dor de contração que eu tinha tido até então. Nesta etapa somente a Carla estava na sala. O Carlos ainda não tinha voltado da recepção e eu comecei a ficar preocupada, porque o processo estava adiantado ali no centro cirúrgico e ele não aparecia. A Carla saiu da sala pra ligar pra ele e ver onde ele estava e levou uma das varias broncas que o médico distribui para nós três naquela madrugada. O Carlos disse que já estava se trocando pra entrar. Mas ele nunca entrava... Enquanto eu perguntava pra Carla pela enésima vez onde ele estava o médico soltou mais uma "eu não autorizei que ele entrasse durante a preparação, ele só vai entrar depois".

Este "depois" demorou uma eternidade...

Quando ele entrou na sala, me senti mais tranquila, e daí pra frente me lembro de pouca coisa.

Acho que daqui pra frente o relato seria mais rico em detalhes se fosse escrito pelo papai ou pela doula. O que mais lembro é do médico me pedindo pra fazer força e na maioria das vezes eu não sentia nenhuma vontade e era um esforço fora do comum. Cheguei a pensar que não ia conseguir.

Nas poucas vezes que eu sentia esta vontade, era uma coisa incontrolável. Numa destas poucas vezes, lembro dele ter dito "pode parar" e eu disse "não consigo". Acho que foi o momento que ele virou de lado pra colocar os óculos (???... não me perguntem, também não tenho nem idéia se ele tinha feito tudo até então sem enxergar direito, inclusive a episiotomia) e foi quando o Gustavo nasceu.

O médico nem viu... quem o pegou foi a pediatra. Quando ele olhou de novo, o Gustavo já estava chorando!

Meu filho teve pressa para vir ao mundo e saiu inteirinho de uma vez só! Não foi como eu estava acostumada a ver: primeiro a cabeça, aí numa próxima contração um dos ombros, etc.

Não! Foi de uma vez mesmo.

A sensação que tive no momento exato do nascimento foi de prazer, de alívio e emoção!

Apesar dos problemas que tivemos com o sumiço do médico, eu fiquei feliz.

Meu filho nasceu de parto normal como eu tanto esperei.

E acima de tudo, ele nasceu saudável!

Dia 31/12 viemos para casa!
Começou uma nova e maravilhosa etapa das nossas vidas!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Nossa experiência de parto - Parte 1

Dia 28/12 tivemos nossa última consulta com o Dr Sergio, como já contei aqui no blog.

Estava marcada para 15:00h, mas como sempre fomos atendidos bem depois do horário.
Na sala de espera, tive vontade de ir ao banheiro (para fazer o no 2).

Mais tarde, eu fui descobrir que esta cólica tinha sido a primeira contração de várias que eu sentiria nas próximas 36 horas - que foi o tempo entre esta primeira contração e o nascimento do Gustavo.

A noite do dia 28 e madrugada do dia 29, foram horas confusas. As contrações se tornaram mais nítidas (já sabia que não era só uma dor de barriga) e o intervalo entre uma e outra era inconstante. Acontecia de ter uma sequência de 5 contrações de 10 em 10 minutos e depois vinha outra depois de 25min, meia hora.

Passei a noite toda sentindo as dores (que ainda eram bem suportáveis), mas eu conseguia cochilar nos intervalos das contrações. Já na manhã do dia 29, eu estava me sentindo bem. As contrações continuavam no ritmo e intensidade da madrugada, mas de dia tudo parece melhor. Fiz lasanha para o almoço. Em alguns momentos o Carlos chegou a perguntar se dava pra continuar, porque sempre que dava uma contração eu parava tudo o que estava fazendo.

Depois do almoço, ficamos em casa até por volta das 16:00h, quando saímos para ir no salão. o Carlos tinha marcado de cortar o cabelo às 17:00h. Como saímos muito cedo de casa, antes de ir para o salão, passamos numa casa de sucos para tomar alguma coisa gelada. Fazia muito calor naquela tarde e eu com os meus hormonios alterados, estava sentindo calor em dobro. Pedi uma água de coco e o Carlos um suco de laranja com morango. Na saída, enquanto o Carlos foi pegar o carro eu fiquei na porta da lanchonete esperando e tive uma contração mais forte, que me obrigou a me curvar pra frente. Neste momento estava passando um homem de mãos dadas com uma criança. Ele ficou me olhando assustado e depois que passou por mim, continuou olhando pra trás, mas não perguntou o que estava acontecendo.

Depois fomos para o salão. O cabelereiro era o mesmo de sempre, mas o salão era novo. Cheio de escadas: que canseira subir aquilo tudo. Sentei numa poltrona pouco confortável e tentei folhear umas revistas enquanto o Carlos cortava o cabelo. Nesta altura as contrações já estavam um pouco mais fortes.

Saímos de lá e fomos para o Extra. Por causa das minhas dores, o Carlos questionou se a gente tinha que ir mesmo, mas como não tinha nada pra comer em casa, a gente precisava fazer uma comprinha, mesmo que pequena. Apesar de eu ainda não ter certeza se eu estava ou não em trabalho de parto, eu sabia que não ia demorar a acontecer e precisávamos ter uma reservinha em casa. Ainda mais porque nesta época, até os hipermercados 24 horas, costumam fechar. Ainda bem que nós fomos!!

Quando saímos do Extra, estava chovendo muito forte em Sorocaba e quando estavámos voltando pra casa, vimos que a marginal do Rio Sorocaba estava fechada. O rio estava prestes a transbordar. Então tivemos que fazer um desvio pelo centro (por onde todos estavam indo). Ou seja ficamos presos no trânsito por mais ou menos 40 minutos. Dentro do carro, as contrações começaram a ficar muito mais frequentes. Foi quando eu comecei a anotar os intervalos e duração de cada uma. O intervalo já estava de 5 em 5 minutos, mas a duração de cada contração ainda era de uns 20, 30 segundos. O Carlos começou a ficar preocupado, mas eu falei pra ele que não tinha motivo, porque a duração das contrações tinha que ser mais longa... santa ignorância a minha. Eu mal sabia que já estava em TP. Chegamos em casa por volta de 19:20h

Como eu sempre tinha lido que água quente na lombar ajuda a aliviar as dores, eu fui tomar banho, apesar de ainda não estar sentindo a lombar dolorida.
Quando saí do banho, retomei as anotações dos intervalos:

20:20h
20:24h
20:28h
20:35h

Nesta altura parei de anotar porque fui no banheiro e percebi algo diferente.

Escrevi um SMS para a Carla (a doula que ia acompanhar meu TP e parto).

"Oi Carla, acabei de ir ao banheiro e saiu uma mancha avermelhada no papel. O Dr Sergio disse que se saisse sangue era para ir para o hospital. Será que é o caso?"

Ela me ligou de volta, dizendo que provavelmente era o meu tampão que estava saindo. Me perguntou se eu queria que ela viesse para a minha casa e eu falei que ainda não precisava...

Continuei anotando:

21:12h
21:15h
21:18h
21:21h
21:24h
21:27h
21:32h
21:38h
21:44h
21:47h

Nesta altura, além de bem frequentes, as contrações estavam muuuuito fortes. Em algumas, chegava a escorrer lágrimas dos olhos. Aí sim, a lombar começou a doer de verdade e não tinha posição que fosse confortável. Não dava tempo de descansar entre uma contração e outra. O Carlos, sugeriu que eu chamasse a Carla. Foi o que eu fiz. Ela chegou mais ou menos meia hora depois e deu o "diagnóstico" do qual eu ainda duvidava um pouco (só um pouquinho): "você está em trabalho em parto!"

Ela foi o meu anjo da guarda. Meu suporte físico e emocional na etapa mais difícil do TP. Nunca vou esquecer do carinho e da dedicação dela, das palavras de conforto, do amor que ela dedicou a mim naquela noite! Ela veio com o seu lindo filhinho Henrique, de seis meses, que também fez parte desta história.

Ela trouxe a bola para eu ficar mais confortável e exercitar o períneo. Eu sentava na bola de ficava debruçada na minha cama e ela massageava minhas costas durante as contrações. Também fiquei sentada na bola debaixo do chuveiro e ela sempre por perto para fazer as massagens que aliviavam o corpo das dores. Sem as massagens, teria sido muito difícil aguentar esta etapa.

Mas o que eu mais me lembro mesmo, é das coisas que ela me falava. Quando eu anunciava que vinha mais uma contração, ela dizia que na verdade era menos uma no caminho para eu me encontrar com meu filho! Dizia pra eu relaxar e deixá-lo vir ao mundo! E tantas outras coisas lindas... As lembranças daquelas horas que nós três passamos juntos aqui em casa, vão ficar na minha mente por muito tempo.

Por volta das 2:30h da manhã do dia 30/12, percebendo que as contrações estavam muito frequentes, de 2 em 2 minutos, ela sugeriu que fossemos para o hospital. Enquanto eu me arrumava, comentei com ela que tudo teria sido muito mais difícil se eu tivesse passado por este período do TP no hospital. Ela então perguntou se eu queria ir de imediato ou se eu queria esperar mais um pouco, porque ela achava que não teria problema se ficassemos mais um pouco em casa. Ficamos em casa por mais meia hora mais ou menos. Foi quando eu disse que estava sentindo uma pressão grande perto do cóccix e ela ficou um pouco preocupada achando que o bebê já estava no canal pélvico, pronto para sair. Ela sugeriu que eu fizesse um auto exame pra tentar identificar se tinha algo de diferente. Tentei, mas não consegui. Então achamos melhor ir para o hospital.

No caminho para o hospital, fomos nós duas no banco traseiro. As contrações eram muito fortes e como não dava pra ela massagear, a sensação de dor era pior. Quando a gente estava chegando no hospital, passamos por um momento engraçado: a Carla começou a soluçar! E era um soluço alto, não era contido. Quando desci do carro, tive uma contração e me apoiei no teto do carro e ela ficou atrás de mim massageando a minha lombar e soluçando... eu tive uma crise de riso que não parava. Tive que ir no banheiro, lavar o rosto pra ver se conseguia "descansar" da crise de riso...
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